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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Feira do Empreendedor - SEBRAE
Esta é a sexta edição do evento no Estado. Entre os dias 13 e 16 de outubro, no Multicenter Sebrae, em São Luís, serão apresentadas oportunidades de negócios vinculadas às vocações econômicas de nosso Estado, às tendências regionais de consumo e aos cenários de crescimento e desenvolvimento econômico do Maranhão.
No evento, os empreendedores poderão usufruir de uma vasta programação que oferta condições ideais para quem deseja montar, ampliar ou diversificar seu próprio negócio, com informações sobre abertura e formalização de empresas, soluções em tecnologia e em inovação, tendências de negócios, orientação para acesso ao crédito e serviços financeiros, conhecimento e informações através de palestras, oficinas e dinâmicas direcionadas ao desenvolvimento e estímulo à cultura empreendedora.
Na edição deste ano, terão atenção especial as oportunidades ligadas aos empreendedores individuais e aos empreendedores interessados nas oportunidades de Empreendedorismo Social e nos Econegócios.
O Slogan
“Um Maranhão de Oportunidades para você” é o slogan do evento este ano e faz alusão ao momento ímpar no qual vive o Estado com a chegada de grandes investimentos. O objetivo do Sebrae é mostrar aos empreendedores maranhenses que eles também podem aproveitar o momento para buscar informação, ampliar seu conhecimento e abrir ou melhorar o seu negócio.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
PPG abre inscrições para apresentações de trabalhos científicos voluntários no XXIII Semic
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) informa que estão abertas as inscrições para apresentações de trabalhos científicos voluntários no XXIII Seminários de Iniciação Científica que será realizado no período de 05 a 07 de dezembro de 2011.
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Os interessados deverão entregar o resumo expandido, impresso e em CD, no período de 15 de setembro a 10 de outubro de 2011, na Coordenadoria de Pesquisa da PPG, das 14h às 18h.
Somente a entrega dos resumos expandidos não garante o recebimento dos certificados, os voluntários precisam também apresentar seu trabalho durante o seminário.
Para acessar o modelo do resumo expandido e as instruções para elaboração do pôster e do resumo expandido basta entrar no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação/PPG, www.ppg.uema.br
Somente a entrega dos resumos expandidos não garante o recebimento dos certificados, os voluntários precisam também apresentar seu trabalho durante o seminário.
Para acessar o modelo do resumo expandido e as instruções para elaboração do pôster e do resumo expandido basta entrar no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação/PPG, www.ppg.uema.br
Instruções para elaboração do pôster
Instruções para elaboração de resumos expandidos
terça-feira, 20 de setembro de 2011
A GASTRONOMIA COMO POTENCIAL TURÍSTÍCO NO MARANHÃO
Francisco Salazar Carvalho¹
Thaís de Souza Braz¹
¹Alunos do Curso de Turismo da UFMA.
Na formação da gastronomia brasileira contamos com contribuições bem primitivas, assim a culinária indígena influenciou o mundo através de novidades, conhecido logo após o descobrimento, como o uso de tomates, batatas, a mandioca, o abacate, o guaraná, pimentas, pimentões, o chocolate entre muitos outros ingredientes adicionados no cardápio brasileiro. Dentro da influência indígena, na gastronomia brasileira, encontramos a mandioca, como um dos principais alimentos que deram origem a alimentação básica das populações brasileiras; elas eram e são utilizadas até hoje de diferentes formas de preparo e originando assim uma enorme variedade de comidas típicas: farinhas, beijus, bolos, doces, tortos e etc. Segundo Fernandes (2001, p.14): Os diferentes produtos retirados, depois de raladas, originavam os alimentos básicos das primitivas populações brasileiras. Do líquido venenoso resultante da prensa, no tipiti, fermentado ao sol fervido longamente, obtinha-se a manicuera ou o tucupi, usados no caxiri, ou como caldo, com batata-doce, cará-roxo ou branco ou frutas, carnes e peixes, com ou sem pimenta. Logo após o descobrimento, podemos observar a contribuição portuguesa, esta, portanto, influenciou decididamente a gastronomia do Brasil. Essa herança é de fácil percepção dentro da contribuição de outras culturas. Assim o português revelou outras potencialidades, que valorizavam a culinária e lhe atribuíam um valor muito além do “valor de troca”, utilizado nas relações sócias em que o Brasil estava inserido. A medida que a sociedade brasileira se desenvolvia, a culinária se tornava mais exigente. A maior contribuição portuguesa encontra-se no sentido de universalizar as espécies entre os continentes e ao reconhecimento de saberes e sabores do povo. A contribuição da cozinha – ou das cozinhas – africana no processo gastronômico brasileiro tem uma característica particular. Ela está presente na dieta do povo desde o século XVIII. Dessa forma muitos pratos já faziam parte da dieta popular, eram vendidos nas ruas por escravos, eram eles: o acarajé, o cocada, o vatapá e o abará, entre outros.É importante ressaltar que nesta época, um contingente de escravos e libertos, já participavam de diversas atividades, ofícios e profissões, portanto a venda de comida por escravos era bem mais evidente nas ruas, assim formava, ou consolidava-se uma comida de origens africanas, agora tipicamente brasileira. A culinária africana também sofre alterações evoluções a partir do final do século XVIII, quando ocorrem as formações religiosas africanas. Segundo FERNANDES, (2001, p. 22) Há referências documentais de grupos religiosos anteriores, formados de escravos de origem banto, tanto na Bahia, como nas áreas de mineração das Minas Gerais.Dentro dessa formação religiosa, os sacerdotes africanos tinham grande conhecimento dos mitos e ritos do seu povo, ali eram restabelecidos, seus sacrifícios, oferendas e na chamada “cozinha dos deuses”. Neste tempo foram recriadas muitas comidas dos homens e de seus santos, assim como comidas mais elaboradas das festas e suas celebrações. Assim eles integravam ingredientes africanos na culinária portuguesa, recriando pratos novos mas com sabores antigos.O clima e a vegetação têm uma grande importância na alimentação de uma região, pois dependo do clima a comunidade prepara um cardápio de acordo com estação do ano. Climas mais frios propiciam comidas mais quentes como sopas. Segundo Ciáffone (2007, p. 114) Os climas também são decisivos no desenvolvimento das bebidas destiladas típicas, no Brasil, a alta produtividade de cana-de-açúcar definiu o desenvolvimento das cachaças. A vegetação também tem um papel importante para comidas típicas das regiões porque a população vai usar a comida baseada no ingrediente local, também um determinado tipo de vegetação vai ser propício a criação de animais. Na região nordeste que tem um clima quente cria-se animais com uma resistência maior, como bodes e cabras. Os alimentos cumprem uma função biológica ao ser ingerido, que é indispensável para a sobrevivência dos seres humanos, e também é uma pratica complexa construída pelos seus antepassados que vai se modificando ao longo dos anos, a partir das mudanças em seu entorno, que podem ser climáticas, econômicas, de saúde ou pela religião. Segundo A sociedade atual vive momento de grandes mudanças em seus hábitos alimentares, conseqüência das profundas transformações sociais (AUTOR, ANO, pag.83)A alimentação tem carga de informação sobre determinado lugar e seus habitantes. Os alimentos são de grande importância para estudo e para compreensão da cultura. Assim ela traça um perfil de uma região, a partir da explicação de alguns tipos de produtos que são consumidos em cada lugar.
A culinária de uma região representa identidade de um povo, um patrimônio que dever ser preservado e divulgado, pois esta riqueza tem um grande valor histórico para localidade e para futuras gerações, através dela é possível compreender as relações sociais.
Segundo Schuluter (2003, p.10):A partir de1997 a UNESCO introduziu o conceito de patrimônio intangível ao me, ao qual definiu como o conjunto de formas de culturas tradicional e popular ou folclórica, ou seja, nas obras coletivas que emanam de uma cultura e se baseiam na tradição são transmitidas oralmente ou mediante gestos de e se modificam com o transcurso do tempo um processo de recriação coletivas. Estamos vivendo em sociedade muito dinâmica, onde as relações são cada vez mais rápida fusão entre as culturas passa ser constante, principalmente pelo próprio estilo de vida e pelas revoluções tecnológicas. Tudo isso são reflexos de uma globalização, que passa ser presente no nosso cotidiano, no mundo moderno que busca cada vez mais novidade, algo novo para ser explorado. Segundo Schuluter (2003, p.32):Alimentação é um fator de diferenciação cultural que permite a todos os integrantes de uma cultura ( sem importar seu nível de renda) manifesta sua identidade. Identidade é uma construção simbólica, uma forma de classificação que cria uma posse. As posições diferentes produzem percepção distinta da realidade e outros valores pelos quais aparecem as disputas simbólicas entre os diferentes setores para impor sentidos, valores e fronteiras entre uns e outros. A gastronomia maranhense tem sua peculiaridade em relação as demais, porém, ela precisa ser melhor trabalhada a favor do desenvolvimento da atividade no estado através do turismo cultural e para que possa ser aproveitada como um atrativo turístico.Segundo Schuluter (2003, p.70):A gastronomia como patrimônio local esta sendo incorporado aos novos produtos orientados a determinados nichos de mercado, permitindo incorporar os atores da própria comunidade na elaboração deste desses produtos assistindo ao desenvolvimento sustentável da atividade. O estado do maranhão também apresenta um grande potencial turístico no tocante atividade gastronomia, pela sua diversidade culinária espalhado por todo estado. Atualmente tem-se 09 pólos turísticos: Pólo São Luís, Pólo dos Lençóis Maranhenses, Pólo da Chapada das Mesas, Pólo Delta das Américas, Pólo do Munim, Pólo da Amazônia Maranhense, Pólo Campos e Lagos Floridos e Pólo dos Cocais, cada um destes pólos tem uma culinária bem diferenciada, que podem ser trabalhados no sentido de buscar e atrair novos turistas para Maranhão.O turismo cultura aquele o seu principal atrativos são cor, local, comida, sua manifestações, entres todos os pólos destacam-se o de São Luís, onde é possível desenvolver rotas gastronômicas com pontos de visitação na cidade.Diante do turismo mais competitivo é necessário haver um maior investimento, e assim propiciar um aumento no número de turistas e prolongar a sua permanência na cidade. Segundo Schuluter (2003, p.73) As rotas gastronômicas em função das culturas têm por objetivos mostra os valores culturais de determinadas localidade tendo como eixos os pratos tipos da região.Em alguns lugares do Brasil já são trabalhados roteiros gastronômicos como atrativo turístico, entre eles esta a cidade de Caxias do Sul localizado no estado do Rio Grande do Sul. Outros países são famosos por que conseguem trabalhar muito bem esses roteiros. No Chile tem-se a região da vinícolas conhecida como Concha e Toro, no México, na Itália, na Alemanha, Portugal é conhecida pelos bons vinhos na famosa região do Douro e também pelo bacalhau. Desenvolve estes tipos de roteiros na nossa região aumentaria ainda mais fuxicos de pessoas.Na gastronomia maranhense destacam-se: o arroz de cuxa, Maria Isabel, peixe fritos, torta de camarão, farinha de fubá, comida a base leite de coco babaçu, peixadas, caranguejadas, caldeiradas de camarão, além disso, tem as bebidas com guaraná Jesus, tiquiras, licores diversas frutas e doces de espécies.Nesta rotas os turistas poderiam participar do processo de produção dos pratos, já que os turistas buscam ter experiências nos locais visitados e um
maior contato com a comunidade, objetivando a inclusão de novos moradores e desenvolver ainda mais o ponto de visitação.
Referências
CIAFFONE, Andréa. Turismo e Gastronomia: um verdadeiro sabor da descoberta. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
FERNANDES, Caloca. Viagem gastronômica através do Brasilatrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Edirora Senac,2001.
SCHLUTER, Regina. Gastronomia e Turismo. São Paulo: Alphes, 2003.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
LOJA DE ALUGUEL DE BICICLETAS: UM NEGÓCIO VIÁVEL?
LIMA, Felipe Gonçalves
PEREIRA, Tayana Rossane Ribeiro Pereira
Introdução
Em um pequeno passeio pela cidade podemos perceber que ela é cercada de veículos automotivos, pode-se perceber também a falta de bicicletas circulando pela mesma, e o desejo de muitas pessoas em circular de bicicleta por alguns trechos da cidade, mas que não possuem uma bicicleta em casa. Visando a melhoria neste setor, após a identificação deste problema, foi realizada uma pesquisa de mercado para saber se o serviço seria bem aceito pela população de São Luís e demais localidades.
Para a realização da pesquisa foi utilizada a aplicação de questionários fechados com abordagem quantitativa. Os questionários foram aplicados no período de 30 de junho de 2011 e 04 de julho de 2011, com acadêmicos de Turismo da UFMA e moradores do bairro do São Cristóvão e Cohatrac, totalizando 150 questionários.
Embora fique clara a necessidade da criação de uma loja de locação de bicicletas e a satisfação que esta geraria, a pesquisa não abarca a quantidade necessária de pessoas para que se possa identificar a viabilidade de se criar uma loja deste tipo e identificar o perfil completo dos potenciais usuários do serviço.
Símbolo de transporte barato, ecológico e saudável, a bicicleta liderou uma revolução cultural na busca do homem de se deslocar de forma mais eficiente. Seu surgimento envolve os séculos XV e XVI, quando ocorreram os primeiros estudos para um artefato de duas rodas, movido pela força humana. As máquinas inventadas, porém, eram pesadas e desajeitas, com mecanismos de correntes, alavancas e outros.·.
Hoje, é impossível ignorar o impacto causado pela bicicleta na história contemporânea da humanidade. Em algumas cidades européias, como Amsterdã e Barcelona, por exemplo, a bicicleta representa o principal meio de transporte da população. Na China, na Índia e em outros países asiáticos, o seu uso supera o de veículos automotores.·.
O Brasil está começando a perceber o potencial da bicicleta como alternativa viária. Algumas metrópoles já investem pesado em ciclovias para reduzir os engarrafamentos de trânsito. Em cidades pequenas, a bicicleta já é realidade, tornando-se o principal meio de locomoção dos habitantes.
Desenvolvimento
57% dos entrevistados correspondem ao sexo feminino e 43% do masculino, sendo que 67% possuem entre 21 e 30 anos e 23% de 15 a 20 anos. Mais da metade( 57%) possui o ensino superior incompleto, 14% possui o ensino superior completo e 15%, o ensino médio completo. 45% possui faixa de renda entre 01 a 03 salários mínimos e 45%, menos de um salário mínimo.
Quando questionados se costumavam realizar exercícios físicos, 68% responderam afirmativamente, contra 52% que negaram. 47% identificaram “andar de bicicleta” como o exercício físico preferido, ficando a “caminhada” em segundo lugar, com 30%. A maioria dos entrevistados não possui bicicleta em casa (66%), sendo que apenas 44% possuem. Apesar disto, 81% gosta de andar de bicicletas. 42% dos entrevistados costumam andar de bicicleta de 2 a 3 vezes por semana.
Muitos mostraram-se interessado na criação de uma loja de aluguel de bicicletas, caracterizando como bom(54%) e ótimo(31%); sendo que 58% afirmaram que utilizariam este serviço
Considerações finais
De acordo com o resultado da pesquisa realizada, o que pode ser observado é que a cidade de São Luís tem um grande público interessado nos serviços de locação de bicicletas. Ou seja, há um nicho de mercado nessa área que ainda não foi explorado.
Segundo a pesquisa é possível concluir que a maioria dos moradores de São Luís pratica atividades físicas e que a bicicleta é um equipamento muito utilizado para essas atividades. É importante incentivar a realização de exercícios físicos por meio da bicicleta. Podemos perceber que a maioria também tem uma bicicleta e gosta de andar na mesma.
O estudo também nos mostra que o público jovem-adulto é o que mais utiliza a bicicleta, seja para a prática de atividades físicas ou pra passeio. E as praias são o local preferido para utilizarem a mesma. Se houvesse uma empresa de locação de bicicletas em São Luís, mais da metade dos entrevistados utilizariam estes serviço.
O mercado para esse tipo de investimento existe. O que falta é o olhar empreendedor dos investidores.
Referências bibliográficas
ABRACICLO. Disponível em: http://www.abraciclo.com.br/. Acesso em: 03 set. 2011
PASSOPONTO. Disponível em: http://www.passoponto.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=441. Acesso em: 03 set. 2011
SEBRAE. Disponível em: http://www.sebraepr.com.br/portal/page/portal/PORTAL_INTERNET/PRINCIPAL2009/BUSCA_TEXTO2009?codigo=787. Acesso em: 03 set. 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: O INDIVIDUO E SEU PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
¹Adriane Jéssica Rodrigues Pinheiro
¹Patrícia Melo da Silva
¹Bacharelando em Turismo pela Universidade Federal do Maranhão.
RESUMO
Este estudo visa analisar como a comunicação está presente na vida e no cotidiano dos seres humanos e como estes se relacionam nos grupos que freqüentam. Abordará as relações interpessoais estabelecidas principalmente nos ambientes de trabalho. Foram realizados levantamentos de pesquisa e embasamento literário que abordam a relação do homem com a comunicação e o relacionamento interpessoal. O que se observa é que a comunicação sempre esteve presente no dia-a-dia do homem e que este precisa utilizá-la da melhor maneira possível para conseguir satisfação pessoal e profissional.
Palavras-chave: Comunicação. Relacionamento Interpessoal. Interação. Satisfação
ABSTRACT
This study aims to examine how communication is present in everyday life and of human beings and how they relate to groups who attend. Address interpersonal relationships established primarily in the workplace. Surveys were carried out research and literary foundation that address the relationship of man with the communication and interpersonal skills. What is observed is that communication has always been present in day-to-day man and it needs to use it the best way to achieve personal and professional satisfaction.
Keywords: Communication. Interpersonal Relationship. Interaction. satisfaction
1 INTRODUÇÃO
O homem é um ser social, ou seja, não consegue viver isolado, por isso busca viver em grupos: família, escola, trabalho, igreja, etc, dentro da sociedade em que está inserido. Surge então a necessidade de transmitir e receber informações de um indivíduo para outro Nesses grupos, o homem, busca se satisfazer, mas para que isso aconteça é preciso que haja comunicação.
A comunicação é o processo de comunicar ou comunicar-se com alguém. Pode ocorrer de duas formas: verbal, através da fala e da escrita ou não verbal, através de gestos, sinais e expressão corporal.
Neste processo os meios de comunicação como a televisão, internet, jornais e revistas, por exemplo, funcionam como intermediários nas relações sociais. Isso significa que os meios de comunicação. Servem como canais que levam as mensagens de uma pessoa para outra, de uma pessoa para um grupo, de um grupo para uma pessoa ou até mesmo de um grupo para outro.
As relações sociais ou interpessoais dependem da comunicação. É a forma como as pessoas se comunicam que indicará se o relacionamento interpessoal será bom ou não.
Este estudo abordará a comunicação, as relações interpessoais e como estas interferem na vida do homem.
O objetivo deste artigo é entender as relações interpessoais analisando o indivíduo e seu processo de comunicação. Com essa finalidade serão consultados autores como Agostinho Minicucci, Deivi Eduardo Oliari, Aldo Júnior Pasqualini, entre outros estudiosos que abordam sobre a comunicação e as relações interpessoais.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: O INDIVÍDUO E SEU PROCESSO DE COMUNICAÇÃO.
Os homens foram feitos para viverem em sociedade, mas para que isso aconteça de forma harmoniosa é necessário que haja comunicação, que se utiliza de diversos meios para transmitir a mensagem desejada.
A todo momento estamos enviando mensagens e recebendo informações de alguém. A esse processo chamamos comunicação, se ela não existisse seria praticamente impossível viver em sociedade ou comunidade. Por esse motivo é preciso conhecer bem o processo de comunicação, pois esse conhecimento aprimora nossa capacidade de transmitir informações a outras pessoas e compreender suas reações ao receberem as mensagens que lhe transmitimos.
A comunicação é a própria essência do relacionamento humano e possui o poder de afetar a vida dos indivíduos.
Para que a comunicação aconteça de forma eficaz é necessário que existam, no mínimo, duas pessoas; os ruídos existentes devem ser excluídos, caso ao seja possível, minimizados para que a mensagem seja transmitida com qualidade e o receptor deve estar aberto para receber a informação. A troca de mensagens entre o emissor e o receptor pode ser alterada ou influenciada dependendo do contexto que eles estejam vivendo. Sendo assim, o contexto é um importante componente da comunicação. Se não estivermos atentos a todos os aspectos da comunicação o processo comunicativo não ocorrerá ou será ineficiente, causando frustrações aos interlocutores.
A comunicação interpessoal envolve trocas verbais e não verbais de informações e idéias. Não se refere apenas ao conteúdo, mas também aos sentimentos e emoções que as pessoas podem transmitir em um relacionamento.
Podemos considerar relações interpessoais como uma disposição interior, uma aceitação do outro que transparece no modo de falar, de olhar, na postura e, acima de tudo, na forma de agir adequadamente.
Para entendermos melhor as relações interpessoais é preciso entender sobre personalidade, que é composta por várias características que tornam o indivíduo único e
diferente das outras pessoas. Revela-se através da conduta de um individuo e das reações das outras pessoas diante dessa conduta. Existem alguns fatores que determinam a personalidade de uma pessoa, são eles: herança biológica, o ambiente e a idade.
A base para a melhoria das relações interpessoais e a compreensão de que cada pessoa tem uma personalidade própria que precisa ser respeitada e que cada um traz consigo necessidades sociais, materiais e psicológicas que precisam ser satisfeitas e que influenciam o seu comportamento. Para minimizar os choques culturais convencionou-se ferramentas e meios de múltiplas utilizações que facilitam as relações interpessoais. Como exemplos de ferramentas podem ser citados: a mímica, os computadores, a escrita, a língua, o telefone e o rádio.
A escolha dos meios de comunicação e das ferramentas deve ser feita com cuidado, porque podem interferir na mensagem. Uma vez transmitida, a informação, é transformada pelo receptor em conhecimento. O sucesso da comunicação não depende apenas de sua transmissão. É importante que o receptor compreenda, pois vivemos em uma sociedade composta por diversas culturas e o que pode ser de fácil compreensão para uma pessoa pode não ser para outra.
As relações humanas ou interpessoais são acontecimentos observados no lar, no trabalho, na escola, na igreja, etc, ou seja, nos grupos que os indivíduos costumam freqüentar. Se houver u bom relacionamento entre os membros de um grupo haverá interação entre eles.
A interação humana precisa de comunicação. O simples fato de estarmos em presença do outro modifica o contexto perceptivo, promovendo a interação que nada mais é do que comunicação com mensagens emitidas e recebidas de cada participante da situação conjunta.
É cada vez maior o número de empresas que estão preocupadas co o relacionamento interpessoal entre seus funcionários. Nos dias atuais, as mudanças ocorrem em uma velocidade acelerada, aumentando, assim, a competitividade entre as pessoas e entre as empresas. Surge então a necessidade de desenvolver um novo estilo de administração, voltado para o trabalho em equipe e o desenvolvimento das pessoas.
É de suma importância que as empresas ofereçam cursos e atividades que estimulem o relacionamento interpessoal entre seus funcionários porque ajuda a melhorar a produtividade através da eficácia. Antigamente, o trabalho satisfazia as
pessoas, com a subdivisão do trabalho o funcionário passou a se sentir desvalorizado e sem importância para a empresa. A pouca ou completa ausência de comunicação entre os setores contribui para essa desmotivação.
A motivação humana é flutuante e complexa. O homem deseja, porém só consegue sentir-se satisfeito por certos períodos de tempo, ele não consegue uma satisfação completa que seja infinita. Assim que satisfaz um desejo surge logo outro. O homem é gerido pelas suas necessidades básicas que podem motivá-lo ou não, são elas: necessidades fisiológicas como alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, etc.; necessidades psicológicas como segurança íntima, participação, autoconfiança e afeição e necessidades de auto-realização como impulso para realizar o próprio potencial, estar em contínuo autodesenvolvimento. Uma certa dose de insatisfação de necessidades faz com que o homem mobilize energias direcionadas para o crescimento pessoal.
“Motivação se refere ao comportamento que é causado por necessidades dentro do individuo e que é dirigido em direção aos objetivos que possam satisfazer essas necessidades.” (CHIAVENATO, 2000, p. 161)
Os funcionários precisam ser motivados para que possam sentir-se importantes para a instituição. Muitas empresas têm trabalhado o relacionamento dos seus funcionários através de dinâmicas de grupo para auxiliar na integração entre os participantes ajudando-os a resolverem conflitos e proporcionando o autoconhecimento. Quando as pessoas se sentem bem no ambiente de trabalho e possuem uma boa relação com os outros membros da organização, elas consideram-se satisfeitas.
Às vezes, os problemas de relacionamento não são visíveis, ficam mascarados e escondidos em cada um e só podemos percebê-los por meio de ações, do comportamento e no modo de agir com os outros integrantes da equipe.
A necessidade de trocar informações sobre o trabalho e de cooperar com a equipe permite o relacionamento entre os indivíduos, o que acaba sendo de suma importância para a organização, pois as mesmas valorizam cada vez mais tal capacidade. O relacionamento interpessoal é, com certeza, um dos fatores que influenciam no cotidiano e no desempenho de um grupo cujo resultado depende de
parcerias internas para obter melhores ganhos. No ambiente empresarial é importante saber conviver com as pessoas, até mesmo por ser um lugar dinâmico e que obriga uma interação intensa com os outros.
É extremamente importante saber lidar com a diversidade existente na empresa, respeitando as diferenças e as particularidades de cada um.
Estimulando as relações interpessoais todos saem ganhando: a empresa em forma de produtividade e o funcionário em forma de autoconhecimento, o que agrega valor em sua vida profissional e em sua relação com a sua família e com a sociedade em geral.
Contudo, existem pessoas que não conseguem lidar com opiniões diferentes da sua e deixam-se levar por uma impressão negativa sem ao menos procurar compreendê-las e conhecê-las melhor. Outro fator que pode prejudicar o relacionamento entre membros de uma equipe é o mau humor que cria uma espécie de escudo e isola a pessoa das demais.
Essa dificuldade de relacionamento afeta o desempenho do individuo na realização de suas atividades, pois nem sempre poderá contar com alguém para ajudá-lo. Ao realizar suas tarefas sozinho deixa de ouvir opiniões diferentes que podem contribuir com o seu trabalho. Outro aspecto negativo é que deixa de compartilhar escolhas e alternativas com os ouros e assim pode ocasionar algum risco, dependendo da decisão tomada.
O papel do líder nas relações interpessoais é muito importante porque é de sua responsabilidade administrar os conflitos existentes entre as pessoas da equipe. Ele deve tornar o clima agradável, permitindo ambiente onde prevaleça a união e a cooperação entre todos.
Um líder eficaz usa a comunicação para transmitir mensagens e levar seus subordinados a agir. Além disso, o modelo de gestão que ele aplica e suas ações também podem influenciar no desempenho dos liderados.
É preciso entender que liderança é diferente de autoritarismo. Agostinho Minicucci formula um conceito de liderança:
“Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação, por intermédio do processo de comunicação para que seja atingida uma meta.” (MINICUCCI, 2011, p.34)
O verdadeiro líder sabe gerenciar diversos tipos de situações sem fazer uso da força. A liderança usa como instrumento a comunicação já o líder autoritário usa a força para conseguir o que quer de seus subordinados. O líder deve fazer o seu papel oferecendo apoio aos liderados, oferecendo feedbacks (processos de ajuda para mudança de comportamento) e evitando qualquer tipo de atrito que possa acontecer entre os membros da equipe. O feedback proporciona aos indivíduos que estes melhorem seus desempenhos e assim alcancem os seus objetivos. É importante que o líder valorize a integração e destaque a importância de se ter um bom relacionamento dentro da empresa.
Porém nem tudo depende do líder. É preciso que todos estejam envolvidos para melhorar as relações humanas dentro das organizações. Os funcionários possuem um papel fundamental na construção de um ambiente saudável, pois suas condutas e atitudes podem evitar problemas futuros.
Atualmente, toda e qualquer instituição que queira tornar-se mais competitiva no mercado e obter êxito não admite mais o profissional individualista. Exige que seus funcionários saibam trabalhar em equipe e saibam interagir.
Quando estão em grupos, as pessoas possuem padrões próprios e agem diferente de quando estão sozinhas. O grupo não é a simples soma de indivíduos e comportamentos ele influencia as ações e os sentimentos de cada um de seus membros.
Vale a pena ressaltar que mesmo o ser humano não conhecendo profundamente as pessoas, possui experiências práticas sobre as reações dos outros e já desenvolveu certa habilidade para lidar com as formas previsíveis de atuação de diferentes pessoas. Entretanto, isto não impede que haja distorções no relacionamento interpessoal e interpretações errôneas sobre as pessoas e seus comportamentos em grupos. É impossível conhecer tudo sobre os indivíduos de um grupo, no entanto, se forem compreendidos e percebidos os pontos em querem ser satisfeitos, pode-se mais facilmente melhorar as relações neste grupo.
Para manter um clima agradável e sem manifestação de atritos, é necessário que as pessoas deixem de agir de forma individualizada e passem a interagir como uma
equipe, promovendo relações amigáveis e fazendo com que cada um procure cooperar com o outro, mas é preciso que cada um faça sua parte.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homem sempre viveu em sociedade e por isso sempre está em contato co os demais de sua espécie. Surge então a necessidade de se comunicar com as outras pessoas. Somos seres que nos completamos através do desenvolvimento em contextos socioculturais onde aprendemos a viver e a nos comportar.
Vivemos no interior de diversos grupos sociais onde conservamos relações com os outros. As relações que temos com as outras pessoas se caracterizam por sentimentos diferentes.
Para que a comunicação seja completa e ocorra de forma eficaz é preciso que o receptor compreenda a mensagem e a transforme em conhecimento. O emissor tem um papel muito importante porque ele deve escolher a melhor forma de transmitir a informação desejada para o receptor porque as pessoas possuem capacidades de assimilação diferentes. Saber entender e conduzir de forma amigável nossas diferenças é uma habilidade essencial na forma de nos comunicarmos. É importante lembrar que por ser individual, único, o ser humano, reage de forma diferente e única em situações semelhantes.
Atualmente as empresas têm procurado trabalhar o relacionamento interpessoal entre seus membros. Assim elas ganham em produtividade e o funcionário sente-se valorizado pela instituição. Quando o valor das pessoas é resgatado facilita o aprimoramento das pessoas e desenvolve a consciência de que o trabalho de cada um é a base sobre a qual os outros constroem a qualidade de seus trabalhos.
Não se pode exigir resultados de uma equipe se esta não tiver um mínimo de comodidade e de condições para realizar suas necessidades básicas. Mas, se acredita que quanto melhor e mais bem atendidas estas necessidades melhor será o desempenho de uma equipe.
Conclui-se, portanto, que o relacionamento interpessoal não favorece apenas os funcionários, mas também as empresas, pois um funcionário feliz, que tem suas necessidades atendidas trabalhará mais e melhor o que acarretará mais produtividade para a organização. Observa-se que o relacionamento interpessoal dependerá das realizações e satisfações necessidades individuais, mas também se pode verificar que muitas vezes os homens se comportam de forma dualista.
REFERÊNCIAS
BOM SUCESSO, Edina de Paula. Trabalho e qualidade de vida. 1. ed. Rio de Janeiro: Dunya, 1997, 183p.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6ª ed. São Paulo: Campus, 2000, 700p.
Disponível em
Disponível em < http://www.geocities.com> Acesso 15/08/2011
Disponível em < http://www.ogerente.com.br> Acesso 12/08/2011
Disponível em < www.guiadecasgratis.com> Acesso 12/08/2011
Disponível em < http://www.comportamento.com> Acesso 12/08/2011
GIACOMOZZ, Gilio; VALÉRIO, Gildete; FENGA, Claudia Reda. Descobrindo a gramática. São Paulo: FTD, 1992
HERSEY, P.; BLANCHARD, K. H. Psicologia para administradores de empresas. São Paulo: EPU, 1986
MAGALHÃES, Celso. Técnica da chefia e do comando. 9. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1990, 104p.
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2011
OLIARI, Deivi Eduardo; PASQUALINI, Aldo Júnior. Caderno de estudos: comunicação empresarial. Centro Universitário Leonardo da Vinci-
Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2009
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
BOLSA DE VALORES DO BRASIL: a estabilidade econômica e a captação de investimentos externos.
Andreia Ribeiro¹
Lívia Mota¹ ¹
Estudante do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão
RESUMO
INTRODUÇÃO
BOLSA DE VALORES NO MUNDO E OS INVESTIMENTOS MUNDIAIS
Lívia Mota¹ ¹
Estudante do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão
RESUMO
O presente artigo busca fazer uma abordagem sobre o crescimento e desenvolvimento da economia por meio dos resultados dos investimentos feitos na Bolsa de Valores do Brasil – BOVESPA. O objetivo é demonstrar a importância destes investimentos para o país e como este pode beneficiar diversos setores econômicos quando direcionado de forma eficaz. Além disso, será explanado sobre a causa do grande número de investimentos externos no Brasil devido a expansão da economia e da estabilidade econômica. Palavras-chave: Bolsa de Valores. Brasil. Investimentos Externos.
ABSTRACTThis article seeks to make an approach on the growth and development of the economy through the results of investments in Brazil's Stock Exchange - BOVESPA. The goal is to demonstrate the importance of these investments to the country and how it can benefit different economic sectors when directed effectively.. Also, it will be explaining the large number of foreign investments in Brazil due to the expansion of economic and of the stability economy. Password: Stock Exchange. Brazil. Foreign Investment.
INTRODUÇÃO
O crescimento dos países é caracterizado principalmente pela quantidade de bens que o mesmo consegue produzir, e a soma destes bens é denominado Produto Interno Bruto – PIB. Já o desenvolvimento está atrelado à educação, saneamento básico, saúde, nível de renda, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ou seja, a qualidade de vida da população. Porém, para que haja o crescimento econômico e este permita um desenvolvimento econômico é necessário que os investimentos sejam direcionados para as áreas que possibilitem um retorno financeiro mais rápido, além disso, é indispensável fazer investimentos, e uma das estratégias seria o país fazer uma poupança do PIB. O país deve trabalhar estes investimentos de forma eficiente aproveitando o máximo da estabilidade econômica e assim obter resultados positivos. O crescimento econômico está associado, assim, a elementos incentivadores da formação de poupança e de sua intermediação eficiente, que a torne acessível para quem quer investir. Nas últimas décadas, vários países asiáticos saíram de uma situação de pobreza e miséria e se tornaram nações industrializadas. Esses países se destacaram por altíssimas taxas de poupança. Os mais bem sucedidos, como Coréia do Sul e Cingapura, apresentaram taxas inacreditáveis, de 35% e 46% do PIB, respectivamente. Nos seus melhores momentos, o Brasil teve poupança doméstica pouco superior a 20% do PIB. (TENDÊNCIA – CONSULTORIA INTEGRADA, 2000). Como exemplo dos países asiáticos que saíram de um estado de grande pobreza e conseguiram se desenvolver economicamente pode-se citar também os Estados Unidos e a Europa, que foram por muito tempo destaque no cenário mundial justamente por trabalhar muito bem os seus investimentos através de um mercado financeiro com interesse em investir na economia. Assim, nos dias de hoje o Brasil tem ganhado grande destaque no mercado mundial devido às mudanças que ocorreram na economia depois das altas inflações sofridas na economia nas décadas de 1970, 1980 e inicio da década de 1990. O Brasil só conseguiu manter pela primeira vez uma estabilidade econômica, depois de passar por longas três décadas de alterações na moeda e mudanças de governo, depois do lançamento do Plano Real, pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso em 1994. Essa estabilidade econômica beneficia o Brasil por que muitos investidores buscam mercados econômicos seguros para fazerem os seus investimentos, e neste momento o Brasil consegue manter um índice de crescimento econômico satisfatório e atrair esses capitais. Para ampliar o entendimento da proposta deste artigo, o mesmo será exposto de forma didática em três tópicos. No primeiro tópico deste artigo será uma análise sobre a história dos investimentos realizados nas principais bolsas de valores do mundo, nos momentos mais relevantes para este estudo. No segundo tópico será explanado sobre o mercado de capitais no Brasil, quais são os investimentos feitos atualmente, o quanto o Brasil já avançou em relação aos investimentos estrangeiros que a estabilidade econômica do país tem assegurado para que o mercado de capital externo. No terceiro tópico será falado sobre os principais motivos que demonstram o investimento que está sendo feito atualmente na economia brasileira, sobretudo, de capital externo. Por fim, será feita uma análise sobre em quais setores estão os maiores investimentos e se o país está fazendo os investimentos nos setores que possam trazer realmente o desenvolvimento almejado.
BOLSA DE VALORES NO MUNDO E OS INVESTIMENTOS MUNDIAIS
O mercado de investimentos financeiros sofreu algumas alterações ao longo dos anos. O homem sempre buscou administrar bem os riscos, ou trabalhar com riscos calculados que pudessem ocorrer numa negociação. Porém, o Mercado Futuro organizado só teve início em 1848, quando foi criada a Chicago Board of Trade (BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO). Até o princípio da década de 70, os negócios com mercadorias representavam a quase totalidade dos negócios realizados em mercados futuros organizados. O ponto de partida da negociação de ativos financeiros no Mercado Futuro deu-se em 1973, com o lançamento do International Monetary Market pela Chicago Mercantile Exchange, negociando contratos futuros de câmbio. (BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO). As Bolsas de Valores do mundo começaram a ganhar maior destaque a partir da última década deste século tanto quantitativamente quanto qualitativamente. Esse destaque se deu quando os administradores das bolsas de valores começaram a trabalhar O alinhamento de suas estratégias corporativas ao potencial de mercado; o treinamento de seu pessoal e do investimento em infra-estrutura; a expansão da integração do setor financeiro às novas tecnologias de informática e telecomunicações; de estímulo e do aperfeiçoamento do gerenciamento de risco por meio dos mercados derivados; o apoio ao investimento em ações por meio de fundos de pensão e outras entidades previdenciárias; a participação na reorientação financeira de empréstimos bancários para títulos e valores mobiliários; a promoção de um aumento nas atividades de investimentos e de operações cross-border. (FEDERAÇÃO MUNDIAL DAS BOLSAS – BOVESPA) Essas alterações ocorridas na década de 1990 foram passos importantes para que as Bolsas de Valores deixassem de ser apenas uma associação de corretoras, para uma estrutura com maior amplitude, com fins lucrativos e com capital humano externo. Nesta década também as Bolsas de Valores se tornaram o principal símbolo do capitalismo no mundo. Quando se fala em dificuldades no mercado financeiro isso remete a recessão ocorrida nos Estados Unidos nos anos de 1929-1933, assim, os países tentam manter um nível saudável de estabilidade econômica para que não tenham problemas das dimensões desta recessão tanto no que se refere aos problemas sociais até os problemas externos pela quantidade de investimentos externos que foram feitos nos Estados Unidos. Segundo a Federação Mundial das Bolsas (2002) em dezembro de 1990 a mesma contava com 38 membros e que o valor total da capitalização do mercado relativa aos títulos listados nesta bolsa era de U$ 9.400,00 bilhões de dólares e o volume negociado neste ano atingiu U$ 6.211,00 bilhões de dólares. Porém, em junho esses valores aumentaram para U$ 25.054,00 bilhões de dólares, em março de 2000 esses valores atingiram um patamar de U$ 36.286,00 bilhões. A melhoria na rentabilidade das bolsas só se deu devido às medidas tomadas pelos administradores das bolsas e que possibilitaram que houvesse um crescimento onde a média global de capitalização de mercado das ações das bolsas membros aumentou para o fantástico percentual de 91% do PIB em 2000. Além disso, esses ativos incluem a maior parte das empresas mais importantes do mundo. (FEDERAÇÃO MUNDIAL DAS BOLSAS). As Bolsas de Valores ganharam importância mundial por causa do modelo econômico vigente no mundo contemporâneo. Anualmente são feitos investimentos bilionários em ações, e hoje no Brasil a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA utiliza a popularização da compra de ações para pessoas físicas, o que aumenta o número de investidores/investimentos devido às facilidades advindas com o uso da internet, a compra de ações de empresas multinacionais podem ser feitas por qualquer investidor que tenha interesse em comprar ações.
O MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL
Ao longo de algumas décadas o Brasil não tinha condições econômicas de manter uma estabilidade financeira devido às altas taxas de juros. Entretanto, quando a situação financeira do país melhorou na década de 1990, é que foi possível trabalhar mais seguramente com a Bolsa de Valores e assim buscar investimentos externos. O inicio das transações realizadas na bolsa de valores do Brasil, foi em São Paulo no ano de 1918, neste momento o produto da negociação era o algodão. Em 1979 no Rio de Janeiro já eram feitas negociadas ações e que chegou a responder por 84,3% do volume total. Entretanto, a atuação conjunta de uma série de fatores levou à queda gradativa das negociações no Mercado Futuro de Ações brasileiro, cujas atividades foram encerradas em meados de 1986 em São Paulo e no início de 1987 no Rio de Janeiro. No final da década de 90 e início dos anos 2000, a movimentação de importantes bolsas internacionais aponta para o ressurgimento desse mercado. (BOVESPA, 2001) Logo após a década de 1990, o mercado de capitais brasileiro começou a negociar o Mercado Futuro de Ações, neste momento este mercado já estava sendo negociado por muitas bolsas internacionais, com o objetivo de facilitar as negociações internacionais. De acordo com a BOVESPA (2001) Mercado Futuro de Ações compreende a compra ou a venda de ações listadas em Bolsa, a um preço acordado entre partes, para liquidação em uma data futura específica, previamente autorizada. Entre os benefícios desta negociação os investidores no momento em que adquirem uma ação não precisam fazer o pagamento total da compra, é necessário somente um deposito de margem que serve como garantia. Atualmente, o Brasil possui alguns órgãos que são responsáveis por cuidar da saúde financeira e proteger o mercado de capital brasileiro, entre eles destaca-se a Comissão Consultiva de Assuntos Internacionais é um órgão criado pela Deliberação CVM nº 186/95, esta comissão é formada pelos presidentes e diretores da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (ABAMEC); Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL); Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID); Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias; Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA); BM&F Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) e FOREX Brasileiro. Os principais objetivos da Comissão Consultiva são: contribuir, nos seus aspectos relevantes, para o aperfeiçoamento da cooperação e troca de informações, visando garantir a inserção do País no processo de globalização dos mercados; opinar sobre documentos de natureza regulatória, emitidos por entidades internacionais que congregam agências reguladoras e auto-reguladoras, dando sugestões de projetos de normatização com vistas à sua eventual adoção no País; participar, a convite da CVM, em reuniões que envolvam a discussão de temas de interesse das agências de regulação dos mercados de valores mobiliários internacionais, bem como dos organismos governamentais e das associações de classe internacionais; cooperar no processo de adequação da legislação e regulamentação brasileiras referentes ao mercado de valores mobiliários e de seus derivativos, respeitadas as características e interesse nacionais, aos padrões requeridos nos mercados internacionais desenvolvidos; colaborar para a troca de informações e desenvolvimento de estudos, com o objetivo de formular políticas que tornem o mercado de valores mobiliários brasileiros adequados aos padrões técnicos e níveis de competitividade internacional. (MINISTÉRIO DA FAZENDA – COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIO – CVM, 2010) O Brasil ao longo dos anos vem se moldando e aprendendo com os mercados das Bolsas de Valores internacionais a melhorar a forma de trabalhar os investimentos e garantir êxito nas suas transações, isso tem sido facilitado pelo crescimento econômico do país. Entre outros fatores, a estabilidade econômica, a expansão da classe média, o desenvolvimento da previdência privada e as novas tecnologias utilizadas para reduzir os custos das negociações são alguns fatores que contribuem para o aumento da oferta de recursos para investimentos através do mercado de capitais nos próximos anos (BOVESPA, 2000). Todavia, o Brasil pode enfrentar dificuldades no desenvolvimento do país por causa da cobrança das altas taxas tributárias, causada pela crise fiscal de 1988 que aumentou o déficit público exigindo o crescimento da taxa tributária (BOVESPA, 2000).
POR QUE INVESTIR NO BRASIL?
Primeiro Mundo X Terceiro Mundo Diante as considerações internacionais, o Brasil é um país emergente que apresenta elementos agudos de uma sociedade moderna, enquadrado com características de uma nação do Primeiro Mundo, tais como a alta exportação de produtos, a implantação das urnas eletrônicas usadas no período eleitoral, detém de grandes projetos de engenharia, a alta tecnologia da Petrobrás dentre outros, não obstante, é um país que regem leis segregacionistas, formado pela desigualdade social, volta e meia sofre com os transtornos do mosquito da dengue, ou seja, apresenta empecilhos e atitudes atrasadas, típicos do setor do Terceiro Mundo. Assim complementa a revista eletrônica Mundo Educação (2010), “O Brasil, apesar de ser um país industrializado e capitalista, não se apresenta no centro do capitalismo mundial, pois se enquadra como uma economia dependente e periférica, no entanto, o país pode ser classificado como semi-periferia”. Compreende-se que o Brasil está “em cima do muro”, ou seja, atravessa a dicotomia construída durante cinco séculos, apesar de ser construído como um país altamente tecnológico e industrial, ainda se depara com algumas características arcaicas adquiridas da época da colonização. Vantagens competitivas O Brasil detém de inúmeras potencialidades que possibilita atrair investimentos em vários segmentos econômicos, o que já acontece no ramo imobiliário, na indústria metalúrgica, no setor turístico, dentre outros. Por apresentar alguns fatores complementares que destaca o país diante ao mercado com alternativas interessantes para ser investidos. Primeiramente, é estruturado com dimensões territoriais continental, cercado de belezas naturais com um clima agradável, com a presença de água em abundância, assim o país é cortado com vastos rios, cachoeiras e lagos, o que possibilita ser um dos maiores produtores mundiais de energia elétrica que auxilia os grandes empreendimentos instalados na região e a sociedade brasileira, como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Maranhão, Pará e Tocantins), por exemplo, que tem cerca de 91,88% capacidade armazenada na produção de energia. Além de ser o país mais populoso da América do Sul, formado por uma população hospitaleira e amigável, ocupando o quinto maior em área e população do mundo, obtidos numericamente por 8,5 milhões de metros quadrados de mais 180 milhões de habitantes. Visto como um dos países mais aberto e tolerante diante às diferenças culturais. Faz fronteiras com os dez países latinos, entre elas a Argentina, e por ser o principal portão de entrada para o Mercado Comum do Sul - Mercosul. O Produto Interno Bruto (PIB) está crescendo a cada ano, gerando US$ 1,066 trilhão, assim ocupando a 10º posição mundial, umas das dez economias mundiais, sendo ultrapassado pela Índia, Rússia, Austrália e outras demais. A Folha Online (2006) publicou que o crescimento dos investimentos superados a cada ano, “O total de investimentos estrangeiros em 2006 é equivalente a 1,96% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2005, era de 1,89%”. Atualmente, o Brasil tem sido colocado em destaque como terra de bons investimentos no mercado mundial, após tantas dificuldades econômicas e alteração de moedas, apresenta-se uma estabilidade econômica partir da implantação do Plano Real, que nasceu durante o Governo Itamar Franco (1990-1994), mais precisamente, elaborado pelo o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Com o objetivo de controlar a inflação brasileira e felizmente obteve sucesso, pois conseguiu por um fim na indexação da economia sem congelamentos de preços, e fazer algumas mudanças implantadas na economia, a principal transformação foi à criação da nova moeda chamada Real que até hoje está ativamente sólida. Segundo RUIZ (2003), “A nossa moeda ficou tão forte que podemos destacar muitos benefícios: As importações de matérias-primas e máquinas ficaram mais fáceis e tinham seus custos reduzidos”. O que é de extrema importância para a avaliação de muitos investidores, pois buscam instalar-se em mercados consolidados que mantenha o controle do desenvolvimento econômico, por outro lado acarretará pontos positivos para o país tais como, a viabilização da entrada de capitais, a manutenção do crescimento econômico e a ampliação da capacidade de produção de bens e serviços das empresas. Assim notifica FOLHA ONLINE (2006), O Brasil registrou no ano passado uma entrada de US$ 18,782 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, um crescimento de 24,7% na comparação com o mesmo período de 2005. Em dezembro, a entrada líquida foi de R$ 2,487 bilhões. Essa entrada superou um pouco a expectativa do Banco Central, que era de US$ 18,3 bilhões. (FOLHA ONLINE, 2006) É visto que durante o governo Lula, houve um aumento de investimentos estrangeiros no território brasileiro. Somente neste ano gerou a entrada líquida de US$ 12,058 bilhões, ou seja, 1,25 % do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central. Vários países de crescimento acelerado, por exemplo, a China, fizeram investimentos nos produtos brasileiros como minério de ferro, soja e carne, o que proporcionou o acréscimo do capital, a expansão do comércio mundial e estreitou o vínculo reverenciando como futuro país absolutamente de Primeiro Mundo, assim publica a Revista VEJA (2008), [...] a economia brasileira acumulou, nos últimos cinco anos, um saldo total de 200 bilhões de dólares em sua balança comercial. Com esse “prêmio”, o país pagou sua dívida externa, engordou suas reservas em moeda forte e conquistou credibilidade para o real. (REVISTA VEJA, 2008) Com o crescimento econômico brasileiro, a administração pública federal tem a possibilidade de distribuir recursos financeiros para os Ministérios Federais, como exemplo o Ministério do Turismo e com essa contribuição auxiliará para despertar maiores investimentos no setor turístico. O Banco Central complementa que um dos segmentos que está sendo constantemente investidos no Brasil pelo capital estrangeiro, destaca-se o setor industrial, direcionados nos segmento da metalúrgica e papel e celulose, em 2009, o último segmento destacado pulou do 11º para 9º colocado entre os produtores mundiais de papel, assegura o “RISI Annual Review” e o setor de serviços destacando o segmento imobiliário, os investimentos passaram de US$ 297 milhões para US$ 1,404 bilhão, e alojamentos e alimentação, incentivando na construção e aquisição de hotéis de todos os níveis. Contudo, apresentam-se fortes elementos que explica o crescimento dos setores, primeiro que o país é abundante na matéria-prima com a composição dos minérios e flora; os estrangeiros têm os mesmos direitos do brasileiro para a obtenção de propriedades; a alta demanda de jovens que procuram o curso superior especificamente de Ciências Imobiliárias para atuar no mercado; a diminuição das taxas de juros tem gerado sucessivos recordes de financiamento imobiliários, que devem passar de 2% do PIB para 12% em 2014, etc. Os investimentos diretos estrangeiros (IDE) na economia brasileira aumentaram pelo segundo mês consecutivo e atingiram em outubro o maior valor desde dezembro de 2008, anunciou hoje o Banco Central. Dados da autoridade monetária, indicam a entrada no Brasil de 6,8 mil milhões de dólares, no mês passado, montante suficiente para financiar o défice de 3,7 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros) nas transações correntes no mesmo período. Nos dez primeiros meses, o IDE ascendeu a 29,4 mil milhões de dólares (21,9 mil milhões de euros), praticamente a meta fixada pelo Banco Central para todo o ano de 2010, que é de 30 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros). (FOLHA ONLINE, 2006) Atualmente, o Maranhão está recebendo um “boom” de investimentos, estima-se que até 2014, o estado nordestino receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, voltado no mercado de exportação de matérias primas, produtos acabados e agrícolas, segundo o Correio Braziliense. Uma das principais motivações para a aplicação dos recursos, deve-se a localização dos portos maranhenses tornando-se um estratégico ponto de escoamento da produção. Consequentemente, com a entrada dos novos investimentos serão gerados 340 mil novos empregos no período. Os mercados em destaque estão recebendo intensos investimentos sendo que há 10 anos não eram reconhecidos como uma aplicação lucrativa, o que deve ser comemorado, pois é a garantia de um desenvolvimento econômico e social do país, contudo, deve-se entender que a principal indutora para a ocorrência desta novidade, deve-se a processo da globalização, pois abriu um leque do mercado econômico, aproximando de conhecimentos de cada nação e permitindo que japoneses invista em empresas norte-americanas, que empresas alemãs compram ações de firmas tailandesas, enquanto chineses aplicam a credibilidade financeira nos produtos brasileiros. Assim concordando com a definição de RACY E ONUKI (2002), “os efeitos da globalização forma caracterizados por um conjunto de mudanças em diversas áreas, tanto no âmbito econômico quanto no político, social e cultural, cada qual avançando em uma determinada velocidade”, acendendo a implantação de empreendimento das grandes corporações internacionais em qualquer lugar do mundo. A globalização pode promover efeitos culturais de pontos positivos para a economia de alguns países, mas oferece pontos negativos no âmbito social de alguns países emergentes, pois ela não irá combater a desigualdade financeira, além de que as grandes nações, como Estados Unidos, que tem a moeda dólar como referencial mundial, podem influenciar no processo econômico no mesmo âmbito, portanto, caso a economia americana entrar em déficit, muitos países não que estiver preparado pode encaminhar-se ao déficit nas transações correntes. O Ministro da Fazenda Guido Mantega, destaca que os países devem estar devidamente organizados para eventual acontecimento que provoque modificações econômicas, como destaca o FINANCIAL TIME (2010) “A atitude de Guido Mantega, ministro da Fazenda, de salientar ao país e ao restante do mundo atenção com a guerra cambial global e o Brasil preparado para conter a desvalorização da moeda norte-americana, o dólar, perante o real”. Ressaltando a última crise financeira mundial (2010), deixou alguns países desenvolvidos com economia em queda intensificada, por exemplo, a principal moeda referencial, "Nos EUA, após o estrago do estouro da "bolha" imobiliária que detonou esta crise, uma MUITO MAIOR (a do setor imobiliário corporativo) parece estar a caminho. Há milhares de prédios comerciais vazios e milhões de lojas, todos deixando de pagar dívidas com banco.”, conforme a revista eletrônica financeira CMI BRASIL, enquanto o Brasil sentiu poucas mudanças econômicas, por que estava em uma excelente situação financeira, formatadas com as suas dívidas externa pagas, na reserva de mais de US$ 200 bilhões nos mercados internacionais, a consolidação do crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano e outros fatores, ou seja, o Brasil estava preparado para enfrentar crises financeiras, diante disso ampliou-se bastante o leque de chances para que os investidores do exterior desfrutem dos benefícios proporcionados pelo mercado financeiro brasileiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que um dos objetivos de qualquer empresa é crescer e diversificar sua produção, mas também pode integrar-se a outros blocos econômicos provocando a concentração e fortalecimento econômico nos agentes que atuam no mesmo mercado, decorrente da operação ou acordo firmado, ou seja, o processo da globalização proporcionou a aproximação dos países rico e pobres, que dependendo da situação financeira administrativa, pode gerar efeitos positivos e negativos, para os países pobres podem ser beneficiados com a inserção e/ou avanço tecnológico, por outro lado, os países ricos produzirão com preços abusivos para exercer o controle do mercado. A finalidade do artigo foi explanar sobre a importância das aplicações de investimentos em um país, pois auxilia na construção de potências e inserção da economia mundial, ressaltando mais precisamente sobre o crescimento e desenvolvimento da economia brasileira, relatados a partir dos resultados dos investimentos realizados pela a Bolsa de Valores do Brasil – BOVESPA. O espaço brasileiro contém diversas razões para chamar a atenção dos investidores, construída a partir das condições climáticas, dimensões geográficas, recursos naturais e primários agropecuários, por ser culturalmente aberto para entrada de novos investimentos, independente da etnicidade e religião do país investidor; e por fim a estabilidade financeira. Contudo, após a implantação do Plano Real (1994), a economia brasileira está crescendo constantemente, a partir aumento dos investimentos estrangeiros, a receita pode ser distribuídas nos estados federais brasileiros, assim acontece no Maranhão, avalia-se que até 2014 receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, por exemplo, a implantação da Refinaria Premium I no município de Bacabeira, será a maior da America Latina, e por fim terminará com a necessidade de aquisições externas, então a verba desses investimentos amparará a administração pública no desenvolvimento do estado nordestino, com a promoção da geração de emprego e renda, implantação da infraestrutura básica e turística adequada, oferecimento da qualidade de vida para a população, abertura para o incentivo do empreendedorismo para a comunidade, dentre outros.
REFERÊNCIAS LOYOLA, Gustavo. GUEDES FILHO, Ernesto Moreira. NOBREGA, Maílson da. DE PASQUAL, Denise. Elaborado por: Tendência – Consultoria Integrada.
O MERCADO DE CAPITAIS: Sua importância para o desenvolvimento e os entraves com que se defronta o Brasil. Bovespa – Bolsa de valores de São Paulo, 2000. VEJA, Revista. Brasil 1º 3º Mundo. Edição 2062 – ano 41 – nº 21. São Paulo: Editora Abril, 2008. SITES CONSULTADOS Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/intros/intro-sobre-a bolsa.aspx?idioma=pt-br. Acesso em 24.11.2010.
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/brasil-um-pais emergente.htm. Acesso em 26.11.2010. Origem da Bolsa de Valores no Mundo de Manoel Ruiz – Disponível no site: http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=115. Acesso em 26.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/ptbr/abmfbovespa/download/publigra_a importancia.pdf. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1626460-que-%C3%A9-globaliza%C3%A7%C3%A3o/. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26andrioli.htm http://www.cvm.gov.br/port/relinter/outros-p.asp#comissao. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/economia_ relacoes_ internacionais.htm. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://180graus.com/geral/maranhao-recebera-r-85-bilhoes-em-investimentos-ate-2010-250971.html. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.investirebrasil.com/pt/porque-investir-no-brasil, Acesso em 27.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/86/ Popularizacao.shtml. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/462584.shtml. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/publicacoes-educativas/mercado-de-acoes/mercado-de-acoes.aspx?Idioma=pt-br. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/inflacao-economia-planos-pacotes-real.shtml, acessado no dia 28.11.2010. Disponível em: http://www.bracelpa.org.br/bra2/index.php, Acesso em 28.11.2010.
O MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL
Ao longo de algumas décadas o Brasil não tinha condições econômicas de manter uma estabilidade financeira devido às altas taxas de juros. Entretanto, quando a situação financeira do país melhorou na década de 1990, é que foi possível trabalhar mais seguramente com a Bolsa de Valores e assim buscar investimentos externos. O inicio das transações realizadas na bolsa de valores do Brasil, foi em São Paulo no ano de 1918, neste momento o produto da negociação era o algodão. Em 1979 no Rio de Janeiro já eram feitas negociadas ações e que chegou a responder por 84,3% do volume total. Entretanto, a atuação conjunta de uma série de fatores levou à queda gradativa das negociações no Mercado Futuro de Ações brasileiro, cujas atividades foram encerradas em meados de 1986 em São Paulo e no início de 1987 no Rio de Janeiro. No final da década de 90 e início dos anos 2000, a movimentação de importantes bolsas internacionais aponta para o ressurgimento desse mercado. (BOVESPA, 2001) Logo após a década de 1990, o mercado de capitais brasileiro começou a negociar o Mercado Futuro de Ações, neste momento este mercado já estava sendo negociado por muitas bolsas internacionais, com o objetivo de facilitar as negociações internacionais. De acordo com a BOVESPA (2001) Mercado Futuro de Ações compreende a compra ou a venda de ações listadas em Bolsa, a um preço acordado entre partes, para liquidação em uma data futura específica, previamente autorizada. Entre os benefícios desta negociação os investidores no momento em que adquirem uma ação não precisam fazer o pagamento total da compra, é necessário somente um deposito de margem que serve como garantia. Atualmente, o Brasil possui alguns órgãos que são responsáveis por cuidar da saúde financeira e proteger o mercado de capital brasileiro, entre eles destaca-se a Comissão Consultiva de Assuntos Internacionais é um órgão criado pela Deliberação CVM nº 186/95, esta comissão é formada pelos presidentes e diretores da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (ABAMEC); Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL); Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID); Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias; Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA); BM&F Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) e FOREX Brasileiro. Os principais objetivos da Comissão Consultiva são: contribuir, nos seus aspectos relevantes, para o aperfeiçoamento da cooperação e troca de informações, visando garantir a inserção do País no processo de globalização dos mercados; opinar sobre documentos de natureza regulatória, emitidos por entidades internacionais que congregam agências reguladoras e auto-reguladoras, dando sugestões de projetos de normatização com vistas à sua eventual adoção no País; participar, a convite da CVM, em reuniões que envolvam a discussão de temas de interesse das agências de regulação dos mercados de valores mobiliários internacionais, bem como dos organismos governamentais e das associações de classe internacionais; cooperar no processo de adequação da legislação e regulamentação brasileiras referentes ao mercado de valores mobiliários e de seus derivativos, respeitadas as características e interesse nacionais, aos padrões requeridos nos mercados internacionais desenvolvidos; colaborar para a troca de informações e desenvolvimento de estudos, com o objetivo de formular políticas que tornem o mercado de valores mobiliários brasileiros adequados aos padrões técnicos e níveis de competitividade internacional. (MINISTÉRIO DA FAZENDA – COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIO – CVM, 2010) O Brasil ao longo dos anos vem se moldando e aprendendo com os mercados das Bolsas de Valores internacionais a melhorar a forma de trabalhar os investimentos e garantir êxito nas suas transações, isso tem sido facilitado pelo crescimento econômico do país. Entre outros fatores, a estabilidade econômica, a expansão da classe média, o desenvolvimento da previdência privada e as novas tecnologias utilizadas para reduzir os custos das negociações são alguns fatores que contribuem para o aumento da oferta de recursos para investimentos através do mercado de capitais nos próximos anos (BOVESPA, 2000). Todavia, o Brasil pode enfrentar dificuldades no desenvolvimento do país por causa da cobrança das altas taxas tributárias, causada pela crise fiscal de 1988 que aumentou o déficit público exigindo o crescimento da taxa tributária (BOVESPA, 2000).
POR QUE INVESTIR NO BRASIL?
Primeiro Mundo X Terceiro Mundo Diante as considerações internacionais, o Brasil é um país emergente que apresenta elementos agudos de uma sociedade moderna, enquadrado com características de uma nação do Primeiro Mundo, tais como a alta exportação de produtos, a implantação das urnas eletrônicas usadas no período eleitoral, detém de grandes projetos de engenharia, a alta tecnologia da Petrobrás dentre outros, não obstante, é um país que regem leis segregacionistas, formado pela desigualdade social, volta e meia sofre com os transtornos do mosquito da dengue, ou seja, apresenta empecilhos e atitudes atrasadas, típicos do setor do Terceiro Mundo. Assim complementa a revista eletrônica Mundo Educação (2010), “O Brasil, apesar de ser um país industrializado e capitalista, não se apresenta no centro do capitalismo mundial, pois se enquadra como uma economia dependente e periférica, no entanto, o país pode ser classificado como semi-periferia”. Compreende-se que o Brasil está “em cima do muro”, ou seja, atravessa a dicotomia construída durante cinco séculos, apesar de ser construído como um país altamente tecnológico e industrial, ainda se depara com algumas características arcaicas adquiridas da época da colonização. Vantagens competitivas O Brasil detém de inúmeras potencialidades que possibilita atrair investimentos em vários segmentos econômicos, o que já acontece no ramo imobiliário, na indústria metalúrgica, no setor turístico, dentre outros. Por apresentar alguns fatores complementares que destaca o país diante ao mercado com alternativas interessantes para ser investidos. Primeiramente, é estruturado com dimensões territoriais continental, cercado de belezas naturais com um clima agradável, com a presença de água em abundância, assim o país é cortado com vastos rios, cachoeiras e lagos, o que possibilita ser um dos maiores produtores mundiais de energia elétrica que auxilia os grandes empreendimentos instalados na região e a sociedade brasileira, como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Maranhão, Pará e Tocantins), por exemplo, que tem cerca de 91,88% capacidade armazenada na produção de energia. Além de ser o país mais populoso da América do Sul, formado por uma população hospitaleira e amigável, ocupando o quinto maior em área e população do mundo, obtidos numericamente por 8,5 milhões de metros quadrados de mais 180 milhões de habitantes. Visto como um dos países mais aberto e tolerante diante às diferenças culturais. Faz fronteiras com os dez países latinos, entre elas a Argentina, e por ser o principal portão de entrada para o Mercado Comum do Sul - Mercosul. O Produto Interno Bruto (PIB) está crescendo a cada ano, gerando US$ 1,066 trilhão, assim ocupando a 10º posição mundial, umas das dez economias mundiais, sendo ultrapassado pela Índia, Rússia, Austrália e outras demais. A Folha Online (2006) publicou que o crescimento dos investimentos superados a cada ano, “O total de investimentos estrangeiros em 2006 é equivalente a 1,96% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2005, era de 1,89%”. Atualmente, o Brasil tem sido colocado em destaque como terra de bons investimentos no mercado mundial, após tantas dificuldades econômicas e alteração de moedas, apresenta-se uma estabilidade econômica partir da implantação do Plano Real, que nasceu durante o Governo Itamar Franco (1990-1994), mais precisamente, elaborado pelo o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Com o objetivo de controlar a inflação brasileira e felizmente obteve sucesso, pois conseguiu por um fim na indexação da economia sem congelamentos de preços, e fazer algumas mudanças implantadas na economia, a principal transformação foi à criação da nova moeda chamada Real que até hoje está ativamente sólida. Segundo RUIZ (2003), “A nossa moeda ficou tão forte que podemos destacar muitos benefícios: As importações de matérias-primas e máquinas ficaram mais fáceis e tinham seus custos reduzidos”. O que é de extrema importância para a avaliação de muitos investidores, pois buscam instalar-se em mercados consolidados que mantenha o controle do desenvolvimento econômico, por outro lado acarretará pontos positivos para o país tais como, a viabilização da entrada de capitais, a manutenção do crescimento econômico e a ampliação da capacidade de produção de bens e serviços das empresas. Assim notifica FOLHA ONLINE (2006), O Brasil registrou no ano passado uma entrada de US$ 18,782 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, um crescimento de 24,7% na comparação com o mesmo período de 2005. Em dezembro, a entrada líquida foi de R$ 2,487 bilhões. Essa entrada superou um pouco a expectativa do Banco Central, que era de US$ 18,3 bilhões. (FOLHA ONLINE, 2006) É visto que durante o governo Lula, houve um aumento de investimentos estrangeiros no território brasileiro. Somente neste ano gerou a entrada líquida de US$ 12,058 bilhões, ou seja, 1,25 % do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central. Vários países de crescimento acelerado, por exemplo, a China, fizeram investimentos nos produtos brasileiros como minério de ferro, soja e carne, o que proporcionou o acréscimo do capital, a expansão do comércio mundial e estreitou o vínculo reverenciando como futuro país absolutamente de Primeiro Mundo, assim publica a Revista VEJA (2008), [...] a economia brasileira acumulou, nos últimos cinco anos, um saldo total de 200 bilhões de dólares em sua balança comercial. Com esse “prêmio”, o país pagou sua dívida externa, engordou suas reservas em moeda forte e conquistou credibilidade para o real. (REVISTA VEJA, 2008) Com o crescimento econômico brasileiro, a administração pública federal tem a possibilidade de distribuir recursos financeiros para os Ministérios Federais, como exemplo o Ministério do Turismo e com essa contribuição auxiliará para despertar maiores investimentos no setor turístico. O Banco Central complementa que um dos segmentos que está sendo constantemente investidos no Brasil pelo capital estrangeiro, destaca-se o setor industrial, direcionados nos segmento da metalúrgica e papel e celulose, em 2009, o último segmento destacado pulou do 11º para 9º colocado entre os produtores mundiais de papel, assegura o “RISI Annual Review” e o setor de serviços destacando o segmento imobiliário, os investimentos passaram de US$ 297 milhões para US$ 1,404 bilhão, e alojamentos e alimentação, incentivando na construção e aquisição de hotéis de todos os níveis. Contudo, apresentam-se fortes elementos que explica o crescimento dos setores, primeiro que o país é abundante na matéria-prima com a composição dos minérios e flora; os estrangeiros têm os mesmos direitos do brasileiro para a obtenção de propriedades; a alta demanda de jovens que procuram o curso superior especificamente de Ciências Imobiliárias para atuar no mercado; a diminuição das taxas de juros tem gerado sucessivos recordes de financiamento imobiliários, que devem passar de 2% do PIB para 12% em 2014, etc. Os investimentos diretos estrangeiros (IDE) na economia brasileira aumentaram pelo segundo mês consecutivo e atingiram em outubro o maior valor desde dezembro de 2008, anunciou hoje o Banco Central. Dados da autoridade monetária, indicam a entrada no Brasil de 6,8 mil milhões de dólares, no mês passado, montante suficiente para financiar o défice de 3,7 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros) nas transações correntes no mesmo período. Nos dez primeiros meses, o IDE ascendeu a 29,4 mil milhões de dólares (21,9 mil milhões de euros), praticamente a meta fixada pelo Banco Central para todo o ano de 2010, que é de 30 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros). (FOLHA ONLINE, 2006) Atualmente, o Maranhão está recebendo um “boom” de investimentos, estima-se que até 2014, o estado nordestino receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, voltado no mercado de exportação de matérias primas, produtos acabados e agrícolas, segundo o Correio Braziliense. Uma das principais motivações para a aplicação dos recursos, deve-se a localização dos portos maranhenses tornando-se um estratégico ponto de escoamento da produção. Consequentemente, com a entrada dos novos investimentos serão gerados 340 mil novos empregos no período. Os mercados em destaque estão recebendo intensos investimentos sendo que há 10 anos não eram reconhecidos como uma aplicação lucrativa, o que deve ser comemorado, pois é a garantia de um desenvolvimento econômico e social do país, contudo, deve-se entender que a principal indutora para a ocorrência desta novidade, deve-se a processo da globalização, pois abriu um leque do mercado econômico, aproximando de conhecimentos de cada nação e permitindo que japoneses invista em empresas norte-americanas, que empresas alemãs compram ações de firmas tailandesas, enquanto chineses aplicam a credibilidade financeira nos produtos brasileiros. Assim concordando com a definição de RACY E ONUKI (2002), “os efeitos da globalização forma caracterizados por um conjunto de mudanças em diversas áreas, tanto no âmbito econômico quanto no político, social e cultural, cada qual avançando em uma determinada velocidade”, acendendo a implantação de empreendimento das grandes corporações internacionais em qualquer lugar do mundo. A globalização pode promover efeitos culturais de pontos positivos para a economia de alguns países, mas oferece pontos negativos no âmbito social de alguns países emergentes, pois ela não irá combater a desigualdade financeira, além de que as grandes nações, como Estados Unidos, que tem a moeda dólar como referencial mundial, podem influenciar no processo econômico no mesmo âmbito, portanto, caso a economia americana entrar em déficit, muitos países não que estiver preparado pode encaminhar-se ao déficit nas transações correntes. O Ministro da Fazenda Guido Mantega, destaca que os países devem estar devidamente organizados para eventual acontecimento que provoque modificações econômicas, como destaca o FINANCIAL TIME (2010) “A atitude de Guido Mantega, ministro da Fazenda, de salientar ao país e ao restante do mundo atenção com a guerra cambial global e o Brasil preparado para conter a desvalorização da moeda norte-americana, o dólar, perante o real”. Ressaltando a última crise financeira mundial (2010), deixou alguns países desenvolvidos com economia em queda intensificada, por exemplo, a principal moeda referencial, "Nos EUA, após o estrago do estouro da "bolha" imobiliária que detonou esta crise, uma MUITO MAIOR (a do setor imobiliário corporativo) parece estar a caminho. Há milhares de prédios comerciais vazios e milhões de lojas, todos deixando de pagar dívidas com banco.”, conforme a revista eletrônica financeira CMI BRASIL, enquanto o Brasil sentiu poucas mudanças econômicas, por que estava em uma excelente situação financeira, formatadas com as suas dívidas externa pagas, na reserva de mais de US$ 200 bilhões nos mercados internacionais, a consolidação do crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano e outros fatores, ou seja, o Brasil estava preparado para enfrentar crises financeiras, diante disso ampliou-se bastante o leque de chances para que os investidores do exterior desfrutem dos benefícios proporcionados pelo mercado financeiro brasileiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que um dos objetivos de qualquer empresa é crescer e diversificar sua produção, mas também pode integrar-se a outros blocos econômicos provocando a concentração e fortalecimento econômico nos agentes que atuam no mesmo mercado, decorrente da operação ou acordo firmado, ou seja, o processo da globalização proporcionou a aproximação dos países rico e pobres, que dependendo da situação financeira administrativa, pode gerar efeitos positivos e negativos, para os países pobres podem ser beneficiados com a inserção e/ou avanço tecnológico, por outro lado, os países ricos produzirão com preços abusivos para exercer o controle do mercado. A finalidade do artigo foi explanar sobre a importância das aplicações de investimentos em um país, pois auxilia na construção de potências e inserção da economia mundial, ressaltando mais precisamente sobre o crescimento e desenvolvimento da economia brasileira, relatados a partir dos resultados dos investimentos realizados pela a Bolsa de Valores do Brasil – BOVESPA. O espaço brasileiro contém diversas razões para chamar a atenção dos investidores, construída a partir das condições climáticas, dimensões geográficas, recursos naturais e primários agropecuários, por ser culturalmente aberto para entrada de novos investimentos, independente da etnicidade e religião do país investidor; e por fim a estabilidade financeira. Contudo, após a implantação do Plano Real (1994), a economia brasileira está crescendo constantemente, a partir aumento dos investimentos estrangeiros, a receita pode ser distribuídas nos estados federais brasileiros, assim acontece no Maranhão, avalia-se que até 2014 receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, por exemplo, a implantação da Refinaria Premium I no município de Bacabeira, será a maior da America Latina, e por fim terminará com a necessidade de aquisições externas, então a verba desses investimentos amparará a administração pública no desenvolvimento do estado nordestino, com a promoção da geração de emprego e renda, implantação da infraestrutura básica e turística adequada, oferecimento da qualidade de vida para a população, abertura para o incentivo do empreendedorismo para a comunidade, dentre outros.
REFERÊNCIAS LOYOLA, Gustavo. GUEDES FILHO, Ernesto Moreira. NOBREGA, Maílson da. DE PASQUAL, Denise. Elaborado por: Tendência – Consultoria Integrada.
O MERCADO DE CAPITAIS: Sua importância para o desenvolvimento e os entraves com que se defronta o Brasil. Bovespa – Bolsa de valores de São Paulo, 2000. VEJA, Revista. Brasil 1º 3º Mundo. Edição 2062 – ano 41 – nº 21. São Paulo: Editora Abril, 2008. SITES CONSULTADOS Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/intros/intro-sobre-a bolsa.aspx?idioma=pt-br. Acesso em 24.11.2010.
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/brasil-um-pais emergente.htm. Acesso em 26.11.2010. Origem da Bolsa de Valores no Mundo de Manoel Ruiz – Disponível no site: http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=115. Acesso em 26.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/ptbr/abmfbovespa/download/publigra_a importancia.pdf. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1626460-que-%C3%A9-globaliza%C3%A7%C3%A3o/. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26andrioli.htm http://www.cvm.gov.br/port/relinter/outros-p.asp#comissao. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/economia_ relacoes_ internacionais.htm. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://180graus.com/geral/maranhao-recebera-r-85-bilhoes-em-investimentos-ate-2010-250971.html. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.investirebrasil.com/pt/porque-investir-no-brasil, Acesso em 27.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/86/ Popularizacao.shtml. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/462584.shtml. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/publicacoes-educativas/mercado-de-acoes/mercado-de-acoes.aspx?Idioma=pt-br. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/inflacao-economia-planos-pacotes-real.shtml, acessado no dia 28.11.2010. Disponível em: http://www.bracelpa.org.br/bra2/index.php, Acesso em 28.11.2010.
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