Lívia Mota¹ ¹
Estudante do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão
RESUMO
O presente artigo busca fazer uma abordagem sobre o crescimento e desenvolvimento da economia por meio dos resultados dos investimentos feitos na Bolsa de Valores do Brasil – BOVESPA. O objetivo é demonstrar a importância destes investimentos para o país e como este pode beneficiar diversos setores econômicos quando direcionado de forma eficaz. Além disso, será explanado sobre a causa do grande número de investimentos externos no Brasil devido a expansão da economia e da estabilidade econômica. Palavras-chave: Bolsa de Valores. Brasil. Investimentos Externos.
ABSTRACTThis article seeks to make an approach on the growth and development of the economy through the results of investments in Brazil's Stock Exchange - BOVESPA. The goal is to demonstrate the importance of these investments to the country and how it can benefit different economic sectors when directed effectively.. Also, it will be explaining the large number of foreign investments in Brazil due to the expansion of economic and of the stability economy. Password: Stock Exchange. Brazil. Foreign Investment.
INTRODUÇÃO
O crescimento dos países é caracterizado principalmente pela quantidade de bens que o mesmo consegue produzir, e a soma destes bens é denominado Produto Interno Bruto – PIB. Já o desenvolvimento está atrelado à educação, saneamento básico, saúde, nível de renda, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ou seja, a qualidade de vida da população. Porém, para que haja o crescimento econômico e este permita um desenvolvimento econômico é necessário que os investimentos sejam direcionados para as áreas que possibilitem um retorno financeiro mais rápido, além disso, é indispensável fazer investimentos, e uma das estratégias seria o país fazer uma poupança do PIB. O país deve trabalhar estes investimentos de forma eficiente aproveitando o máximo da estabilidade econômica e assim obter resultados positivos. O crescimento econômico está associado, assim, a elementos incentivadores da formação de poupança e de sua intermediação eficiente, que a torne acessível para quem quer investir. Nas últimas décadas, vários países asiáticos saíram de uma situação de pobreza e miséria e se tornaram nações industrializadas. Esses países se destacaram por altíssimas taxas de poupança. Os mais bem sucedidos, como Coréia do Sul e Cingapura, apresentaram taxas inacreditáveis, de 35% e 46% do PIB, respectivamente. Nos seus melhores momentos, o Brasil teve poupança doméstica pouco superior a 20% do PIB. (TENDÊNCIA – CONSULTORIA INTEGRADA, 2000). Como exemplo dos países asiáticos que saíram de um estado de grande pobreza e conseguiram se desenvolver economicamente pode-se citar também os Estados Unidos e a Europa, que foram por muito tempo destaque no cenário mundial justamente por trabalhar muito bem os seus investimentos através de um mercado financeiro com interesse em investir na economia. Assim, nos dias de hoje o Brasil tem ganhado grande destaque no mercado mundial devido às mudanças que ocorreram na economia depois das altas inflações sofridas na economia nas décadas de 1970, 1980 e inicio da década de 1990. O Brasil só conseguiu manter pela primeira vez uma estabilidade econômica, depois de passar por longas três décadas de alterações na moeda e mudanças de governo, depois do lançamento do Plano Real, pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso em 1994. Essa estabilidade econômica beneficia o Brasil por que muitos investidores buscam mercados econômicos seguros para fazerem os seus investimentos, e neste momento o Brasil consegue manter um índice de crescimento econômico satisfatório e atrair esses capitais. Para ampliar o entendimento da proposta deste artigo, o mesmo será exposto de forma didática em três tópicos. No primeiro tópico deste artigo será uma análise sobre a história dos investimentos realizados nas principais bolsas de valores do mundo, nos momentos mais relevantes para este estudo. No segundo tópico será explanado sobre o mercado de capitais no Brasil, quais são os investimentos feitos atualmente, o quanto o Brasil já avançou em relação aos investimentos estrangeiros que a estabilidade econômica do país tem assegurado para que o mercado de capital externo. No terceiro tópico será falado sobre os principais motivos que demonstram o investimento que está sendo feito atualmente na economia brasileira, sobretudo, de capital externo. Por fim, será feita uma análise sobre em quais setores estão os maiores investimentos e se o país está fazendo os investimentos nos setores que possam trazer realmente o desenvolvimento almejado.
BOLSA DE VALORES NO MUNDO E OS INVESTIMENTOS MUNDIAIS
O mercado de investimentos financeiros sofreu algumas alterações ao longo dos anos. O homem sempre buscou administrar bem os riscos, ou trabalhar com riscos calculados que pudessem ocorrer numa negociação. Porém, o Mercado Futuro organizado só teve início em 1848, quando foi criada a Chicago Board of Trade (BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO). Até o princípio da década de 70, os negócios com mercadorias representavam a quase totalidade dos negócios realizados em mercados futuros organizados. O ponto de partida da negociação de ativos financeiros no Mercado Futuro deu-se em 1973, com o lançamento do International Monetary Market pela Chicago Mercantile Exchange, negociando contratos futuros de câmbio. (BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO). As Bolsas de Valores do mundo começaram a ganhar maior destaque a partir da última década deste século tanto quantitativamente quanto qualitativamente. Esse destaque se deu quando os administradores das bolsas de valores começaram a trabalhar O alinhamento de suas estratégias corporativas ao potencial de mercado; o treinamento de seu pessoal e do investimento em infra-estrutura; a expansão da integração do setor financeiro às novas tecnologias de informática e telecomunicações; de estímulo e do aperfeiçoamento do gerenciamento de risco por meio dos mercados derivados; o apoio ao investimento em ações por meio de fundos de pensão e outras entidades previdenciárias; a participação na reorientação financeira de empréstimos bancários para títulos e valores mobiliários; a promoção de um aumento nas atividades de investimentos e de operações cross-border. (FEDERAÇÃO MUNDIAL DAS BOLSAS – BOVESPA) Essas alterações ocorridas na década de 1990 foram passos importantes para que as Bolsas de Valores deixassem de ser apenas uma associação de corretoras, para uma estrutura com maior amplitude, com fins lucrativos e com capital humano externo. Nesta década também as Bolsas de Valores se tornaram o principal símbolo do capitalismo no mundo. Quando se fala em dificuldades no mercado financeiro isso remete a recessão ocorrida nos Estados Unidos nos anos de 1929-1933, assim, os países tentam manter um nível saudável de estabilidade econômica para que não tenham problemas das dimensões desta recessão tanto no que se refere aos problemas sociais até os problemas externos pela quantidade de investimentos externos que foram feitos nos Estados Unidos. Segundo a Federação Mundial das Bolsas (2002) em dezembro de 1990 a mesma contava com 38 membros e que o valor total da capitalização do mercado relativa aos títulos listados nesta bolsa era de U$ 9.400,00 bilhões de dólares e o volume negociado neste ano atingiu U$ 6.211,00 bilhões de dólares. Porém, em junho esses valores aumentaram para U$ 25.054,00 bilhões de dólares, em março de 2000 esses valores atingiram um patamar de U$ 36.286,00 bilhões. A melhoria na rentabilidade das bolsas só se deu devido às medidas tomadas pelos administradores das bolsas e que possibilitaram que houvesse um crescimento onde a média global de capitalização de mercado das ações das bolsas membros aumentou para o fantástico percentual de 91% do PIB em 2000. Além disso, esses ativos incluem a maior parte das empresas mais importantes do mundo. (FEDERAÇÃO MUNDIAL DAS BOLSAS). As Bolsas de Valores ganharam importância mundial por causa do modelo econômico vigente no mundo contemporâneo. Anualmente são feitos investimentos bilionários em ações, e hoje no Brasil a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA utiliza a popularização da compra de ações para pessoas físicas, o que aumenta o número de investidores/investimentos devido às facilidades advindas com o uso da internet, a compra de ações de empresas multinacionais podem ser feitas por qualquer investidor que tenha interesse em comprar ações.
O MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL
Ao longo de algumas décadas o Brasil não tinha condições econômicas de manter uma estabilidade financeira devido às altas taxas de juros. Entretanto, quando a situação financeira do país melhorou na década de 1990, é que foi possível trabalhar mais seguramente com a Bolsa de Valores e assim buscar investimentos externos. O inicio das transações realizadas na bolsa de valores do Brasil, foi em São Paulo no ano de 1918, neste momento o produto da negociação era o algodão. Em 1979 no Rio de Janeiro já eram feitas negociadas ações e que chegou a responder por 84,3% do volume total. Entretanto, a atuação conjunta de uma série de fatores levou à queda gradativa das negociações no Mercado Futuro de Ações brasileiro, cujas atividades foram encerradas em meados de 1986 em São Paulo e no início de 1987 no Rio de Janeiro. No final da década de 90 e início dos anos 2000, a movimentação de importantes bolsas internacionais aponta para o ressurgimento desse mercado. (BOVESPA, 2001) Logo após a década de 1990, o mercado de capitais brasileiro começou a negociar o Mercado Futuro de Ações, neste momento este mercado já estava sendo negociado por muitas bolsas internacionais, com o objetivo de facilitar as negociações internacionais. De acordo com a BOVESPA (2001) Mercado Futuro de Ações compreende a compra ou a venda de ações listadas em Bolsa, a um preço acordado entre partes, para liquidação em uma data futura específica, previamente autorizada. Entre os benefícios desta negociação os investidores no momento em que adquirem uma ação não precisam fazer o pagamento total da compra, é necessário somente um deposito de margem que serve como garantia. Atualmente, o Brasil possui alguns órgãos que são responsáveis por cuidar da saúde financeira e proteger o mercado de capital brasileiro, entre eles destaca-se a Comissão Consultiva de Assuntos Internacionais é um órgão criado pela Deliberação CVM nº 186/95, esta comissão é formada pelos presidentes e diretores da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (ABAMEC); Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL); Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID); Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias; Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA); BM&F Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) e FOREX Brasileiro. Os principais objetivos da Comissão Consultiva são: contribuir, nos seus aspectos relevantes, para o aperfeiçoamento da cooperação e troca de informações, visando garantir a inserção do País no processo de globalização dos mercados; opinar sobre documentos de natureza regulatória, emitidos por entidades internacionais que congregam agências reguladoras e auto-reguladoras, dando sugestões de projetos de normatização com vistas à sua eventual adoção no País; participar, a convite da CVM, em reuniões que envolvam a discussão de temas de interesse das agências de regulação dos mercados de valores mobiliários internacionais, bem como dos organismos governamentais e das associações de classe internacionais; cooperar no processo de adequação da legislação e regulamentação brasileiras referentes ao mercado de valores mobiliários e de seus derivativos, respeitadas as características e interesse nacionais, aos padrões requeridos nos mercados internacionais desenvolvidos; colaborar para a troca de informações e desenvolvimento de estudos, com o objetivo de formular políticas que tornem o mercado de valores mobiliários brasileiros adequados aos padrões técnicos e níveis de competitividade internacional. (MINISTÉRIO DA FAZENDA – COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIO – CVM, 2010) O Brasil ao longo dos anos vem se moldando e aprendendo com os mercados das Bolsas de Valores internacionais a melhorar a forma de trabalhar os investimentos e garantir êxito nas suas transações, isso tem sido facilitado pelo crescimento econômico do país. Entre outros fatores, a estabilidade econômica, a expansão da classe média, o desenvolvimento da previdência privada e as novas tecnologias utilizadas para reduzir os custos das negociações são alguns fatores que contribuem para o aumento da oferta de recursos para investimentos através do mercado de capitais nos próximos anos (BOVESPA, 2000). Todavia, o Brasil pode enfrentar dificuldades no desenvolvimento do país por causa da cobrança das altas taxas tributárias, causada pela crise fiscal de 1988 que aumentou o déficit público exigindo o crescimento da taxa tributária (BOVESPA, 2000).
POR QUE INVESTIR NO BRASIL?
Primeiro Mundo X Terceiro Mundo Diante as considerações internacionais, o Brasil é um país emergente que apresenta elementos agudos de uma sociedade moderna, enquadrado com características de uma nação do Primeiro Mundo, tais como a alta exportação de produtos, a implantação das urnas eletrônicas usadas no período eleitoral, detém de grandes projetos de engenharia, a alta tecnologia da Petrobrás dentre outros, não obstante, é um país que regem leis segregacionistas, formado pela desigualdade social, volta e meia sofre com os transtornos do mosquito da dengue, ou seja, apresenta empecilhos e atitudes atrasadas, típicos do setor do Terceiro Mundo. Assim complementa a revista eletrônica Mundo Educação (2010), “O Brasil, apesar de ser um país industrializado e capitalista, não se apresenta no centro do capitalismo mundial, pois se enquadra como uma economia dependente e periférica, no entanto, o país pode ser classificado como semi-periferia”. Compreende-se que o Brasil está “em cima do muro”, ou seja, atravessa a dicotomia construída durante cinco séculos, apesar de ser construído como um país altamente tecnológico e industrial, ainda se depara com algumas características arcaicas adquiridas da época da colonização. Vantagens competitivas O Brasil detém de inúmeras potencialidades que possibilita atrair investimentos em vários segmentos econômicos, o que já acontece no ramo imobiliário, na indústria metalúrgica, no setor turístico, dentre outros. Por apresentar alguns fatores complementares que destaca o país diante ao mercado com alternativas interessantes para ser investidos. Primeiramente, é estruturado com dimensões territoriais continental, cercado de belezas naturais com um clima agradável, com a presença de água em abundância, assim o país é cortado com vastos rios, cachoeiras e lagos, o que possibilita ser um dos maiores produtores mundiais de energia elétrica que auxilia os grandes empreendimentos instalados na região e a sociedade brasileira, como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Maranhão, Pará e Tocantins), por exemplo, que tem cerca de 91,88% capacidade armazenada na produção de energia. Além de ser o país mais populoso da América do Sul, formado por uma população hospitaleira e amigável, ocupando o quinto maior em área e população do mundo, obtidos numericamente por 8,5 milhões de metros quadrados de mais 180 milhões de habitantes. Visto como um dos países mais aberto e tolerante diante às diferenças culturais. Faz fronteiras com os dez países latinos, entre elas a Argentina, e por ser o principal portão de entrada para o Mercado Comum do Sul - Mercosul. O Produto Interno Bruto (PIB) está crescendo a cada ano, gerando US$ 1,066 trilhão, assim ocupando a 10º posição mundial, umas das dez economias mundiais, sendo ultrapassado pela Índia, Rússia, Austrália e outras demais. A Folha Online (2006) publicou que o crescimento dos investimentos superados a cada ano, “O total de investimentos estrangeiros em 2006 é equivalente a 1,96% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2005, era de 1,89%”. Atualmente, o Brasil tem sido colocado em destaque como terra de bons investimentos no mercado mundial, após tantas dificuldades econômicas e alteração de moedas, apresenta-se uma estabilidade econômica partir da implantação do Plano Real, que nasceu durante o Governo Itamar Franco (1990-1994), mais precisamente, elaborado pelo o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Com o objetivo de controlar a inflação brasileira e felizmente obteve sucesso, pois conseguiu por um fim na indexação da economia sem congelamentos de preços, e fazer algumas mudanças implantadas na economia, a principal transformação foi à criação da nova moeda chamada Real que até hoje está ativamente sólida. Segundo RUIZ (2003), “A nossa moeda ficou tão forte que podemos destacar muitos benefícios: As importações de matérias-primas e máquinas ficaram mais fáceis e tinham seus custos reduzidos”. O que é de extrema importância para a avaliação de muitos investidores, pois buscam instalar-se em mercados consolidados que mantenha o controle do desenvolvimento econômico, por outro lado acarretará pontos positivos para o país tais como, a viabilização da entrada de capitais, a manutenção do crescimento econômico e a ampliação da capacidade de produção de bens e serviços das empresas. Assim notifica FOLHA ONLINE (2006), O Brasil registrou no ano passado uma entrada de US$ 18,782 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, um crescimento de 24,7% na comparação com o mesmo período de 2005. Em dezembro, a entrada líquida foi de R$ 2,487 bilhões. Essa entrada superou um pouco a expectativa do Banco Central, que era de US$ 18,3 bilhões. (FOLHA ONLINE, 2006) É visto que durante o governo Lula, houve um aumento de investimentos estrangeiros no território brasileiro. Somente neste ano gerou a entrada líquida de US$ 12,058 bilhões, ou seja, 1,25 % do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central. Vários países de crescimento acelerado, por exemplo, a China, fizeram investimentos nos produtos brasileiros como minério de ferro, soja e carne, o que proporcionou o acréscimo do capital, a expansão do comércio mundial e estreitou o vínculo reverenciando como futuro país absolutamente de Primeiro Mundo, assim publica a Revista VEJA (2008), [...] a economia brasileira acumulou, nos últimos cinco anos, um saldo total de 200 bilhões de dólares em sua balança comercial. Com esse “prêmio”, o país pagou sua dívida externa, engordou suas reservas em moeda forte e conquistou credibilidade para o real. (REVISTA VEJA, 2008) Com o crescimento econômico brasileiro, a administração pública federal tem a possibilidade de distribuir recursos financeiros para os Ministérios Federais, como exemplo o Ministério do Turismo e com essa contribuição auxiliará para despertar maiores investimentos no setor turístico. O Banco Central complementa que um dos segmentos que está sendo constantemente investidos no Brasil pelo capital estrangeiro, destaca-se o setor industrial, direcionados nos segmento da metalúrgica e papel e celulose, em 2009, o último segmento destacado pulou do 11º para 9º colocado entre os produtores mundiais de papel, assegura o “RISI Annual Review” e o setor de serviços destacando o segmento imobiliário, os investimentos passaram de US$ 297 milhões para US$ 1,404 bilhão, e alojamentos e alimentação, incentivando na construção e aquisição de hotéis de todos os níveis. Contudo, apresentam-se fortes elementos que explica o crescimento dos setores, primeiro que o país é abundante na matéria-prima com a composição dos minérios e flora; os estrangeiros têm os mesmos direitos do brasileiro para a obtenção de propriedades; a alta demanda de jovens que procuram o curso superior especificamente de Ciências Imobiliárias para atuar no mercado; a diminuição das taxas de juros tem gerado sucessivos recordes de financiamento imobiliários, que devem passar de 2% do PIB para 12% em 2014, etc. Os investimentos diretos estrangeiros (IDE) na economia brasileira aumentaram pelo segundo mês consecutivo e atingiram em outubro o maior valor desde dezembro de 2008, anunciou hoje o Banco Central. Dados da autoridade monetária, indicam a entrada no Brasil de 6,8 mil milhões de dólares, no mês passado, montante suficiente para financiar o défice de 3,7 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros) nas transações correntes no mesmo período. Nos dez primeiros meses, o IDE ascendeu a 29,4 mil milhões de dólares (21,9 mil milhões de euros), praticamente a meta fixada pelo Banco Central para todo o ano de 2010, que é de 30 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros). (FOLHA ONLINE, 2006) Atualmente, o Maranhão está recebendo um “boom” de investimentos, estima-se que até 2014, o estado nordestino receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, voltado no mercado de exportação de matérias primas, produtos acabados e agrícolas, segundo o Correio Braziliense. Uma das principais motivações para a aplicação dos recursos, deve-se a localização dos portos maranhenses tornando-se um estratégico ponto de escoamento da produção. Consequentemente, com a entrada dos novos investimentos serão gerados 340 mil novos empregos no período. Os mercados em destaque estão recebendo intensos investimentos sendo que há 10 anos não eram reconhecidos como uma aplicação lucrativa, o que deve ser comemorado, pois é a garantia de um desenvolvimento econômico e social do país, contudo, deve-se entender que a principal indutora para a ocorrência desta novidade, deve-se a processo da globalização, pois abriu um leque do mercado econômico, aproximando de conhecimentos de cada nação e permitindo que japoneses invista em empresas norte-americanas, que empresas alemãs compram ações de firmas tailandesas, enquanto chineses aplicam a credibilidade financeira nos produtos brasileiros. Assim concordando com a definição de RACY E ONUKI (2002), “os efeitos da globalização forma caracterizados por um conjunto de mudanças em diversas áreas, tanto no âmbito econômico quanto no político, social e cultural, cada qual avançando em uma determinada velocidade”, acendendo a implantação de empreendimento das grandes corporações internacionais em qualquer lugar do mundo. A globalização pode promover efeitos culturais de pontos positivos para a economia de alguns países, mas oferece pontos negativos no âmbito social de alguns países emergentes, pois ela não irá combater a desigualdade financeira, além de que as grandes nações, como Estados Unidos, que tem a moeda dólar como referencial mundial, podem influenciar no processo econômico no mesmo âmbito, portanto, caso a economia americana entrar em déficit, muitos países não que estiver preparado pode encaminhar-se ao déficit nas transações correntes. O Ministro da Fazenda Guido Mantega, destaca que os países devem estar devidamente organizados para eventual acontecimento que provoque modificações econômicas, como destaca o FINANCIAL TIME (2010) “A atitude de Guido Mantega, ministro da Fazenda, de salientar ao país e ao restante do mundo atenção com a guerra cambial global e o Brasil preparado para conter a desvalorização da moeda norte-americana, o dólar, perante o real”. Ressaltando a última crise financeira mundial (2010), deixou alguns países desenvolvidos com economia em queda intensificada, por exemplo, a principal moeda referencial, "Nos EUA, após o estrago do estouro da "bolha" imobiliária que detonou esta crise, uma MUITO MAIOR (a do setor imobiliário corporativo) parece estar a caminho. Há milhares de prédios comerciais vazios e milhões de lojas, todos deixando de pagar dívidas com banco.”, conforme a revista eletrônica financeira CMI BRASIL, enquanto o Brasil sentiu poucas mudanças econômicas, por que estava em uma excelente situação financeira, formatadas com as suas dívidas externa pagas, na reserva de mais de US$ 200 bilhões nos mercados internacionais, a consolidação do crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano e outros fatores, ou seja, o Brasil estava preparado para enfrentar crises financeiras, diante disso ampliou-se bastante o leque de chances para que os investidores do exterior desfrutem dos benefícios proporcionados pelo mercado financeiro brasileiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que um dos objetivos de qualquer empresa é crescer e diversificar sua produção, mas também pode integrar-se a outros blocos econômicos provocando a concentração e fortalecimento econômico nos agentes que atuam no mesmo mercado, decorrente da operação ou acordo firmado, ou seja, o processo da globalização proporcionou a aproximação dos países rico e pobres, que dependendo da situação financeira administrativa, pode gerar efeitos positivos e negativos, para os países pobres podem ser beneficiados com a inserção e/ou avanço tecnológico, por outro lado, os países ricos produzirão com preços abusivos para exercer o controle do mercado. A finalidade do artigo foi explanar sobre a importância das aplicações de investimentos em um país, pois auxilia na construção de potências e inserção da economia mundial, ressaltando mais precisamente sobre o crescimento e desenvolvimento da economia brasileira, relatados a partir dos resultados dos investimentos realizados pela a Bolsa de Valores do Brasil – BOVESPA. O espaço brasileiro contém diversas razões para chamar a atenção dos investidores, construída a partir das condições climáticas, dimensões geográficas, recursos naturais e primários agropecuários, por ser culturalmente aberto para entrada de novos investimentos, independente da etnicidade e religião do país investidor; e por fim a estabilidade financeira. Contudo, após a implantação do Plano Real (1994), a economia brasileira está crescendo constantemente, a partir aumento dos investimentos estrangeiros, a receita pode ser distribuídas nos estados federais brasileiros, assim acontece no Maranhão, avalia-se que até 2014 receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, por exemplo, a implantação da Refinaria Premium I no município de Bacabeira, será a maior da America Latina, e por fim terminará com a necessidade de aquisições externas, então a verba desses investimentos amparará a administração pública no desenvolvimento do estado nordestino, com a promoção da geração de emprego e renda, implantação da infraestrutura básica e turística adequada, oferecimento da qualidade de vida para a população, abertura para o incentivo do empreendedorismo para a comunidade, dentre outros.
REFERÊNCIAS LOYOLA, Gustavo. GUEDES FILHO, Ernesto Moreira. NOBREGA, Maílson da. DE PASQUAL, Denise. Elaborado por: Tendência – Consultoria Integrada.
O MERCADO DE CAPITAIS: Sua importância para o desenvolvimento e os entraves com que se defronta o Brasil. Bovespa – Bolsa de valores de São Paulo, 2000. VEJA, Revista. Brasil 1º 3º Mundo. Edição 2062 – ano 41 – nº 21. São Paulo: Editora Abril, 2008. SITES CONSULTADOS Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/intros/intro-sobre-a bolsa.aspx?idioma=pt-br. Acesso em 24.11.2010.
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/brasil-um-pais emergente.htm. Acesso em 26.11.2010. Origem da Bolsa de Valores no Mundo de Manoel Ruiz – Disponível no site: http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=115. Acesso em 26.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/ptbr/abmfbovespa/download/publigra_a importancia.pdf. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1626460-que-%C3%A9-globaliza%C3%A7%C3%A3o/. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26andrioli.htm http://www.cvm.gov.br/port/relinter/outros-p.asp#comissao. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/economia_ relacoes_ internacionais.htm. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://180graus.com/geral/maranhao-recebera-r-85-bilhoes-em-investimentos-ate-2010-250971.html. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.investirebrasil.com/pt/porque-investir-no-brasil, Acesso em 27.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/86/ Popularizacao.shtml. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/462584.shtml. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/publicacoes-educativas/mercado-de-acoes/mercado-de-acoes.aspx?Idioma=pt-br. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/inflacao-economia-planos-pacotes-real.shtml, acessado no dia 28.11.2010. Disponível em: http://www.bracelpa.org.br/bra2/index.php, Acesso em 28.11.2010.
O MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL
Ao longo de algumas décadas o Brasil não tinha condições econômicas de manter uma estabilidade financeira devido às altas taxas de juros. Entretanto, quando a situação financeira do país melhorou na década de 1990, é que foi possível trabalhar mais seguramente com a Bolsa de Valores e assim buscar investimentos externos. O inicio das transações realizadas na bolsa de valores do Brasil, foi em São Paulo no ano de 1918, neste momento o produto da negociação era o algodão. Em 1979 no Rio de Janeiro já eram feitas negociadas ações e que chegou a responder por 84,3% do volume total. Entretanto, a atuação conjunta de uma série de fatores levou à queda gradativa das negociações no Mercado Futuro de Ações brasileiro, cujas atividades foram encerradas em meados de 1986 em São Paulo e no início de 1987 no Rio de Janeiro. No final da década de 90 e início dos anos 2000, a movimentação de importantes bolsas internacionais aponta para o ressurgimento desse mercado. (BOVESPA, 2001) Logo após a década de 1990, o mercado de capitais brasileiro começou a negociar o Mercado Futuro de Ações, neste momento este mercado já estava sendo negociado por muitas bolsas internacionais, com o objetivo de facilitar as negociações internacionais. De acordo com a BOVESPA (2001) Mercado Futuro de Ações compreende a compra ou a venda de ações listadas em Bolsa, a um preço acordado entre partes, para liquidação em uma data futura específica, previamente autorizada. Entre os benefícios desta negociação os investidores no momento em que adquirem uma ação não precisam fazer o pagamento total da compra, é necessário somente um deposito de margem que serve como garantia. Atualmente, o Brasil possui alguns órgãos que são responsáveis por cuidar da saúde financeira e proteger o mercado de capital brasileiro, entre eles destaca-se a Comissão Consultiva de Assuntos Internacionais é um órgão criado pela Deliberação CVM nº 186/95, esta comissão é formada pelos presidentes e diretores da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (ABAMEC); Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL); Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID); Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias; Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA); BM&F Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) e FOREX Brasileiro. Os principais objetivos da Comissão Consultiva são: contribuir, nos seus aspectos relevantes, para o aperfeiçoamento da cooperação e troca de informações, visando garantir a inserção do País no processo de globalização dos mercados; opinar sobre documentos de natureza regulatória, emitidos por entidades internacionais que congregam agências reguladoras e auto-reguladoras, dando sugestões de projetos de normatização com vistas à sua eventual adoção no País; participar, a convite da CVM, em reuniões que envolvam a discussão de temas de interesse das agências de regulação dos mercados de valores mobiliários internacionais, bem como dos organismos governamentais e das associações de classe internacionais; cooperar no processo de adequação da legislação e regulamentação brasileiras referentes ao mercado de valores mobiliários e de seus derivativos, respeitadas as características e interesse nacionais, aos padrões requeridos nos mercados internacionais desenvolvidos; colaborar para a troca de informações e desenvolvimento de estudos, com o objetivo de formular políticas que tornem o mercado de valores mobiliários brasileiros adequados aos padrões técnicos e níveis de competitividade internacional. (MINISTÉRIO DA FAZENDA – COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIO – CVM, 2010) O Brasil ao longo dos anos vem se moldando e aprendendo com os mercados das Bolsas de Valores internacionais a melhorar a forma de trabalhar os investimentos e garantir êxito nas suas transações, isso tem sido facilitado pelo crescimento econômico do país. Entre outros fatores, a estabilidade econômica, a expansão da classe média, o desenvolvimento da previdência privada e as novas tecnologias utilizadas para reduzir os custos das negociações são alguns fatores que contribuem para o aumento da oferta de recursos para investimentos através do mercado de capitais nos próximos anos (BOVESPA, 2000). Todavia, o Brasil pode enfrentar dificuldades no desenvolvimento do país por causa da cobrança das altas taxas tributárias, causada pela crise fiscal de 1988 que aumentou o déficit público exigindo o crescimento da taxa tributária (BOVESPA, 2000).
POR QUE INVESTIR NO BRASIL?
Primeiro Mundo X Terceiro Mundo Diante as considerações internacionais, o Brasil é um país emergente que apresenta elementos agudos de uma sociedade moderna, enquadrado com características de uma nação do Primeiro Mundo, tais como a alta exportação de produtos, a implantação das urnas eletrônicas usadas no período eleitoral, detém de grandes projetos de engenharia, a alta tecnologia da Petrobrás dentre outros, não obstante, é um país que regem leis segregacionistas, formado pela desigualdade social, volta e meia sofre com os transtornos do mosquito da dengue, ou seja, apresenta empecilhos e atitudes atrasadas, típicos do setor do Terceiro Mundo. Assim complementa a revista eletrônica Mundo Educação (2010), “O Brasil, apesar de ser um país industrializado e capitalista, não se apresenta no centro do capitalismo mundial, pois se enquadra como uma economia dependente e periférica, no entanto, o país pode ser classificado como semi-periferia”. Compreende-se que o Brasil está “em cima do muro”, ou seja, atravessa a dicotomia construída durante cinco séculos, apesar de ser construído como um país altamente tecnológico e industrial, ainda se depara com algumas características arcaicas adquiridas da época da colonização. Vantagens competitivas O Brasil detém de inúmeras potencialidades que possibilita atrair investimentos em vários segmentos econômicos, o que já acontece no ramo imobiliário, na indústria metalúrgica, no setor turístico, dentre outros. Por apresentar alguns fatores complementares que destaca o país diante ao mercado com alternativas interessantes para ser investidos. Primeiramente, é estruturado com dimensões territoriais continental, cercado de belezas naturais com um clima agradável, com a presença de água em abundância, assim o país é cortado com vastos rios, cachoeiras e lagos, o que possibilita ser um dos maiores produtores mundiais de energia elétrica que auxilia os grandes empreendimentos instalados na região e a sociedade brasileira, como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (Maranhão, Pará e Tocantins), por exemplo, que tem cerca de 91,88% capacidade armazenada na produção de energia. Além de ser o país mais populoso da América do Sul, formado por uma população hospitaleira e amigável, ocupando o quinto maior em área e população do mundo, obtidos numericamente por 8,5 milhões de metros quadrados de mais 180 milhões de habitantes. Visto como um dos países mais aberto e tolerante diante às diferenças culturais. Faz fronteiras com os dez países latinos, entre elas a Argentina, e por ser o principal portão de entrada para o Mercado Comum do Sul - Mercosul. O Produto Interno Bruto (PIB) está crescendo a cada ano, gerando US$ 1,066 trilhão, assim ocupando a 10º posição mundial, umas das dez economias mundiais, sendo ultrapassado pela Índia, Rússia, Austrália e outras demais. A Folha Online (2006) publicou que o crescimento dos investimentos superados a cada ano, “O total de investimentos estrangeiros em 2006 é equivalente a 1,96% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2005, era de 1,89%”. Atualmente, o Brasil tem sido colocado em destaque como terra de bons investimentos no mercado mundial, após tantas dificuldades econômicas e alteração de moedas, apresenta-se uma estabilidade econômica partir da implantação do Plano Real, que nasceu durante o Governo Itamar Franco (1990-1994), mais precisamente, elaborado pelo o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Com o objetivo de controlar a inflação brasileira e felizmente obteve sucesso, pois conseguiu por um fim na indexação da economia sem congelamentos de preços, e fazer algumas mudanças implantadas na economia, a principal transformação foi à criação da nova moeda chamada Real que até hoje está ativamente sólida. Segundo RUIZ (2003), “A nossa moeda ficou tão forte que podemos destacar muitos benefícios: As importações de matérias-primas e máquinas ficaram mais fáceis e tinham seus custos reduzidos”. O que é de extrema importância para a avaliação de muitos investidores, pois buscam instalar-se em mercados consolidados que mantenha o controle do desenvolvimento econômico, por outro lado acarretará pontos positivos para o país tais como, a viabilização da entrada de capitais, a manutenção do crescimento econômico e a ampliação da capacidade de produção de bens e serviços das empresas. Assim notifica FOLHA ONLINE (2006), O Brasil registrou no ano passado uma entrada de US$ 18,782 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, um crescimento de 24,7% na comparação com o mesmo período de 2005. Em dezembro, a entrada líquida foi de R$ 2,487 bilhões. Essa entrada superou um pouco a expectativa do Banco Central, que era de US$ 18,3 bilhões. (FOLHA ONLINE, 2006) É visto que durante o governo Lula, houve um aumento de investimentos estrangeiros no território brasileiro. Somente neste ano gerou a entrada líquida de US$ 12,058 bilhões, ou seja, 1,25 % do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central. Vários países de crescimento acelerado, por exemplo, a China, fizeram investimentos nos produtos brasileiros como minério de ferro, soja e carne, o que proporcionou o acréscimo do capital, a expansão do comércio mundial e estreitou o vínculo reverenciando como futuro país absolutamente de Primeiro Mundo, assim publica a Revista VEJA (2008), [...] a economia brasileira acumulou, nos últimos cinco anos, um saldo total de 200 bilhões de dólares em sua balança comercial. Com esse “prêmio”, o país pagou sua dívida externa, engordou suas reservas em moeda forte e conquistou credibilidade para o real. (REVISTA VEJA, 2008) Com o crescimento econômico brasileiro, a administração pública federal tem a possibilidade de distribuir recursos financeiros para os Ministérios Federais, como exemplo o Ministério do Turismo e com essa contribuição auxiliará para despertar maiores investimentos no setor turístico. O Banco Central complementa que um dos segmentos que está sendo constantemente investidos no Brasil pelo capital estrangeiro, destaca-se o setor industrial, direcionados nos segmento da metalúrgica e papel e celulose, em 2009, o último segmento destacado pulou do 11º para 9º colocado entre os produtores mundiais de papel, assegura o “RISI Annual Review” e o setor de serviços destacando o segmento imobiliário, os investimentos passaram de US$ 297 milhões para US$ 1,404 bilhão, e alojamentos e alimentação, incentivando na construção e aquisição de hotéis de todos os níveis. Contudo, apresentam-se fortes elementos que explica o crescimento dos setores, primeiro que o país é abundante na matéria-prima com a composição dos minérios e flora; os estrangeiros têm os mesmos direitos do brasileiro para a obtenção de propriedades; a alta demanda de jovens que procuram o curso superior especificamente de Ciências Imobiliárias para atuar no mercado; a diminuição das taxas de juros tem gerado sucessivos recordes de financiamento imobiliários, que devem passar de 2% do PIB para 12% em 2014, etc. Os investimentos diretos estrangeiros (IDE) na economia brasileira aumentaram pelo segundo mês consecutivo e atingiram em outubro o maior valor desde dezembro de 2008, anunciou hoje o Banco Central. Dados da autoridade monetária, indicam a entrada no Brasil de 6,8 mil milhões de dólares, no mês passado, montante suficiente para financiar o défice de 3,7 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros) nas transações correntes no mesmo período. Nos dez primeiros meses, o IDE ascendeu a 29,4 mil milhões de dólares (21,9 mil milhões de euros), praticamente a meta fixada pelo Banco Central para todo o ano de 2010, que é de 30 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros). (FOLHA ONLINE, 2006) Atualmente, o Maranhão está recebendo um “boom” de investimentos, estima-se que até 2014, o estado nordestino receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, voltado no mercado de exportação de matérias primas, produtos acabados e agrícolas, segundo o Correio Braziliense. Uma das principais motivações para a aplicação dos recursos, deve-se a localização dos portos maranhenses tornando-se um estratégico ponto de escoamento da produção. Consequentemente, com a entrada dos novos investimentos serão gerados 340 mil novos empregos no período. Os mercados em destaque estão recebendo intensos investimentos sendo que há 10 anos não eram reconhecidos como uma aplicação lucrativa, o que deve ser comemorado, pois é a garantia de um desenvolvimento econômico e social do país, contudo, deve-se entender que a principal indutora para a ocorrência desta novidade, deve-se a processo da globalização, pois abriu um leque do mercado econômico, aproximando de conhecimentos de cada nação e permitindo que japoneses invista em empresas norte-americanas, que empresas alemãs compram ações de firmas tailandesas, enquanto chineses aplicam a credibilidade financeira nos produtos brasileiros. Assim concordando com a definição de RACY E ONUKI (2002), “os efeitos da globalização forma caracterizados por um conjunto de mudanças em diversas áreas, tanto no âmbito econômico quanto no político, social e cultural, cada qual avançando em uma determinada velocidade”, acendendo a implantação de empreendimento das grandes corporações internacionais em qualquer lugar do mundo. A globalização pode promover efeitos culturais de pontos positivos para a economia de alguns países, mas oferece pontos negativos no âmbito social de alguns países emergentes, pois ela não irá combater a desigualdade financeira, além de que as grandes nações, como Estados Unidos, que tem a moeda dólar como referencial mundial, podem influenciar no processo econômico no mesmo âmbito, portanto, caso a economia americana entrar em déficit, muitos países não que estiver preparado pode encaminhar-se ao déficit nas transações correntes. O Ministro da Fazenda Guido Mantega, destaca que os países devem estar devidamente organizados para eventual acontecimento que provoque modificações econômicas, como destaca o FINANCIAL TIME (2010) “A atitude de Guido Mantega, ministro da Fazenda, de salientar ao país e ao restante do mundo atenção com a guerra cambial global e o Brasil preparado para conter a desvalorização da moeda norte-americana, o dólar, perante o real”. Ressaltando a última crise financeira mundial (2010), deixou alguns países desenvolvidos com economia em queda intensificada, por exemplo, a principal moeda referencial, "Nos EUA, após o estrago do estouro da "bolha" imobiliária que detonou esta crise, uma MUITO MAIOR (a do setor imobiliário corporativo) parece estar a caminho. Há milhares de prédios comerciais vazios e milhões de lojas, todos deixando de pagar dívidas com banco.”, conforme a revista eletrônica financeira CMI BRASIL, enquanto o Brasil sentiu poucas mudanças econômicas, por que estava em uma excelente situação financeira, formatadas com as suas dívidas externa pagas, na reserva de mais de US$ 200 bilhões nos mercados internacionais, a consolidação do crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano e outros fatores, ou seja, o Brasil estava preparado para enfrentar crises financeiras, diante disso ampliou-se bastante o leque de chances para que os investidores do exterior desfrutem dos benefícios proporcionados pelo mercado financeiro brasileiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que um dos objetivos de qualquer empresa é crescer e diversificar sua produção, mas também pode integrar-se a outros blocos econômicos provocando a concentração e fortalecimento econômico nos agentes que atuam no mesmo mercado, decorrente da operação ou acordo firmado, ou seja, o processo da globalização proporcionou a aproximação dos países rico e pobres, que dependendo da situação financeira administrativa, pode gerar efeitos positivos e negativos, para os países pobres podem ser beneficiados com a inserção e/ou avanço tecnológico, por outro lado, os países ricos produzirão com preços abusivos para exercer o controle do mercado. A finalidade do artigo foi explanar sobre a importância das aplicações de investimentos em um país, pois auxilia na construção de potências e inserção da economia mundial, ressaltando mais precisamente sobre o crescimento e desenvolvimento da economia brasileira, relatados a partir dos resultados dos investimentos realizados pela a Bolsa de Valores do Brasil – BOVESPA. O espaço brasileiro contém diversas razões para chamar a atenção dos investidores, construída a partir das condições climáticas, dimensões geográficas, recursos naturais e primários agropecuários, por ser culturalmente aberto para entrada de novos investimentos, independente da etnicidade e religião do país investidor; e por fim a estabilidade financeira. Contudo, após a implantação do Plano Real (1994), a economia brasileira está crescendo constantemente, a partir aumento dos investimentos estrangeiros, a receita pode ser distribuídas nos estados federais brasileiros, assim acontece no Maranhão, avalia-se que até 2014 receberá investimentos cerca de 85 bilhões de reais, por exemplo, a implantação da Refinaria Premium I no município de Bacabeira, será a maior da America Latina, e por fim terminará com a necessidade de aquisições externas, então a verba desses investimentos amparará a administração pública no desenvolvimento do estado nordestino, com a promoção da geração de emprego e renda, implantação da infraestrutura básica e turística adequada, oferecimento da qualidade de vida para a população, abertura para o incentivo do empreendedorismo para a comunidade, dentre outros.
REFERÊNCIAS LOYOLA, Gustavo. GUEDES FILHO, Ernesto Moreira. NOBREGA, Maílson da. DE PASQUAL, Denise. Elaborado por: Tendência – Consultoria Integrada.
O MERCADO DE CAPITAIS: Sua importância para o desenvolvimento e os entraves com que se defronta o Brasil. Bovespa – Bolsa de valores de São Paulo, 2000. VEJA, Revista. Brasil 1º 3º Mundo. Edição 2062 – ano 41 – nº 21. São Paulo: Editora Abril, 2008. SITES CONSULTADOS Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/intros/intro-sobre-a bolsa.aspx?idioma=pt-br. Acesso em 24.11.2010.
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/brasil-um-pais emergente.htm. Acesso em 26.11.2010. Origem da Bolsa de Valores no Mundo de Manoel Ruiz – Disponível no site: http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=115. Acesso em 26.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/ptbr/abmfbovespa/download/publigra_a importancia.pdf. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1626460-que-%C3%A9-globaliza%C3%A7%C3%A3o/. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26andrioli.htm http://www.cvm.gov.br/port/relinter/outros-p.asp#comissao. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/economia_ relacoes_ internacionais.htm. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://180graus.com/geral/maranhao-recebera-r-85-bilhoes-em-investimentos-ate-2010-250971.html. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.investirebrasil.com/pt/porque-investir-no-brasil, Acesso em 27.11.2010. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/86/ Popularizacao.shtml. Acesso em 27.11.2010 Disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/462584.shtml. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/publicacoes-educativas/mercado-de-acoes/mercado-de-acoes.aspx?Idioma=pt-br. Acesso em 28.11.2010 Disponível em: http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/inflacao-economia-planos-pacotes-real.shtml, acessado no dia 28.11.2010. Disponível em: http://www.bracelpa.org.br/bra2/index.php, Acesso em 28.11.2010.
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